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Sprint virou sinônimo de batida entre Lewis e Max. E 3º capítulo será em SP
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A julgar pelo que aconteceu nas duas primeiras vezes que a Fórmula 1 testou o formato de sprint, nos GPs da Grã-Bretanha e da Itália, os torcedores brasileiros podem esperar emoção à vista no GP de São Paulo neste final de semana. Afinal, essas duas corridas acabaram com acidentes entre os rivais na disputa pelo título, Max Verstappen, que chega ao Brasil com 19 pontos de vantagem, e Lewis Hamilton.
Nestes dois toques, a sprint acabou sendo importante para o desfecho das provas. O formato é uma novidade neste ano: trata-se de uma minicorrida com um terço da distância do GP, disputada no sábado valendo pontos e definindo o grid do domingo. E, embora essa minicorrida em si não tenha sido emocionante nas duas primeiras edições, já que os pilotos acabam sendo mais cautelosos para evitar largar no fim do grid, ela mostra a realidade dos carros em ritmo de corrida, e indica os caminhos para lutar pela vitória no domingo.
Foi por isso que Hamilton atacou Verstappen de maneira agressiva na primeira volta do GP da Grã-Bretanha, em julho: tendo passado toda a sprint atrás do rival, ele sabia que essa seria sua grande chance de vencer. A agressividade acabou cobrando seu preço, com os dois se tocando em um dos trechos de maior velocidade da pista. Verstappen acabou no muro em uma batida forte, e Hamilton ficou na pista e venceu a prova.
Em setembro, na Itália, a Mercedes tinha o melhor ritmo, mas após uma largada ruim na sprint, Verstappen acabou ficando na frente de Hamilton. Então quando o holandês teve um pit stop ruim, Hamilton conseguiu colocar o carro lado a lado na primeira variante em Monza. Ali, Verstappen sabia que sua única chance de chegar à frente do rival era se defendendo de maneira agressiva, e mais uma vez os dois se tocaram, com a Red Bull sendo catapultada por cima da Mercedes.
De lá para cá, os dois não têm se encontrado com tanta frequência na pista: Verstappen pagou punição pela troca do motor na Rússia, e Hamilton fez o mesmo na Turquia. Nos Estados Unidos, o inglês espalhou para cima do holandês na largada, e no México Verstappen foi bastante superior.
Interlagos tem tudo para ser um duelo mais apertado. Por um lado, as curvas de média velocidade do segundo setor favorecem a Red Bull. Por outro, a Mercedes pode aproveitar sua velocidade de reta nos longos trechos de aceleração plena do primeiro e terceiro setores, e provavelmente terá o tempo a seu favor, já que a expectativa é de que as temperaturas não passem de 20 graus ao longo do final de semana.
Mas também será uma corrida decidida pelo rápido entendimento das condições de pista por parte das equipes, pois, no formato sprint, há apenas uma sessão de treinos livres antes da classificação para a sprint, que acontece a partir das 16h30 deste sábado. Assim que os carros forem à pista nesta sessão, eles já estarão na configuração da minicorrida e do GP. E, a partir daí, cabe aos pilotos maximizarem os resultados para suas equipes, mesmo que isso signifique outra briga roda a roda entre Verstappen e Hamilton.
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