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Em bom momento no ano da F1, Perez tem relação especial com a pista de Baku
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O GP do Azerbaijão é um dos caçulas do calendário da Fórmula 1, e rapidamente ganhou fama de corrida com resultados inesperados. Tanto é, que cinco edições foram disputadas até aqui, e cinco pilotos diferentes venceram. A prova teve, ainda, oito pilotos distintos no pódio, incluindo as surpresas Lance Stroll em 2017 e Pierre Gasly ano passado, sem falar em Sebastian Vettel que também levou a Aston Martin ao pódio em 2021. Mas há uma constante nesta curta história da prova de rua em Baku: Sergio Perez.
Logo na estreia da pista no calendário, em 2016, Perez foi ao pódio com a Force India. No ano seguinte, ele se classificou em sexto, como o melhor dos pilotos de times médios, e só não terminou a prova por um problema no carro no sistema de direção.
Em 2018, voltou ao pódio, ainda com a Force India, novamente em terceiro. Aquele foi o único pódio da equipe, que vivia uma fase conturbada e estava prestes a entrar em processo de falência, no ano. Em 2019, Perez novamente foi o melhor do meio do pelotão, chegando em sexto.
Seu único relapso em Baku acabou sendo na classificação para o GP do ano passado, quando já estava na Red Bull. Ele saiu da oitava colocação, mas escalou o pelotão rapidamente para estar na posição certa quando o líder Max Verstappen teve pneu furado e abandonou. Com isso, o mexicano venceu no Azerbaijão, somando três trofeus em cinco anos no país.
De contrato novo, Perez vive momento positivo na F1
A Fórmula 1 não poderia chegar a Baku em melhor momento para Perez. Na sexta-feira de treinos livres para o GP de Mônaco, ele assinou uma renovação por mais dois anos com a Red Bull, algo incomum para os padrões da equipe (tanto pela extensão, quanto pela época do ano em que o acordo foi firmado, antes da metade da temporada). E, dois dias depois, venceu uma das provas mais famosas do calendário.
Com isso, ele chega a Baku em terceiro lugar no campeonato, a apenas 15 pontos do companheiro e líder Verstappen, e sabendo de seu ótimo retrospecto nas ruas da capital do Azerbaijão.
Esse currículo, contudo, será testado. Tanto Baku quanto o palco da prova seguinte, no Canadá, têm a maioria das curvas abaixo de 130 km/h, velocidade baixa para os padrões da F1 e nas quais a Ferrari de Charles Leclerc e Carlos Sainz se comporta bem. É bem verdade que são pistas com longas retas, mas a Scuderia demonstrou em Barcelona uma melhora nesse quesito, em que perdeu para a Red Bull nas primeiras provas do ano.
Do lado dos líderes do campeonato, resta também remediar um problema que vem sendo prejudicial para Max Verstappen principalmente nas curvas mais lentas: as saídas de frente. Esse é um comportamento que o carro do ano passado também tinha, mas que tem gerado mais dificuldades para o holandês nesta temporada.
Todavia, a equipe vem de um GP ano passado no Azerbaijão em que demonstrou entender qual o melhor caminho para o complicado acerto do carro em Baku, optando por uma asa maior que os rivais e aceitando que a classificação seria difícil, mas que o menor consumo de pneus faria com a tática valesse a pena. Com carros que têm mais facilidade para seguir uns aos outros neste ano, esse tem tudo para ser um bom caminho novamente.
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