Por que os carros da F1 estão pulando tanto e como solucionar esse problema

Max Verstappen não só aumentou sua vantagem na liderança do campeonato como viu o rival Charles Leclerc cair para terceiro após abandonar enquanto liderava o GP do Azerbaijão. O monegasco teve a segunda quebra de motor em três etapas, algo parecido com o que o holandês viveu logo no início da temporada. A Ferrari admite que ele sofrerá punições pelas trocas de motor ao longo do ano e a primeira delas pode vir já neste final de semana, no GP do Canadá.

Mas o grande assunto do final de semana foram os quiques dos carros, mais violentos em Baku devido à natureza de uma pista rápida e com asfalto ondulado. E como o palco da próxima prova, em Montreal, isso deve continuar dando o que falar. Até porque os pilotos estão reclamando dos efeitos físicos desses quiques e cobram uma posição mais firme da Federação Internacional de Automobilismo, que já tentou interferir, sem sucesso. A questão é especialmente delicada na Mercedes, que viu Lewis Hamilton sair do carro com dificuldades após a prova devido às dores nas costas.

Voltando à disputa pela ponta, Leclerc era líder quando teve a quebra, após uma boa jogada estratégica da Ferrari. Nas últimas três corridas, eles demonstraram uma evolução, após ficarem para trás em Imola e em Miami, a quarta e quinta corridas do ano. Mas, no campeonato, Leclerc viu uma vantagem que era de 46 pontos virar uma desvantagem de 24 em cinco GPs.

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Outro ponto de discussão do GP do último domingo foi o desempenho de Sergio Perez, que era líder na primeira parte da prova e depois foi passado por Verstappen e perdeu terreno. Ele agora está em segundo lugar no campeonato, mas Verstappen mostrou em Baku que o desempenho aquém do companheiro em Mônaco não deve se repetir muitas vezes na temporada.