Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
GP da Itália: Datas, horários e tudo sobre a 16ª etapa do campeonato da F1
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A Fórmula 1 faz sua terceira etapa em três finais de semana seguidos, agora no palco que gerou os resultados mais inesperados das duas últimas temporadas. Em 2020, um improvável pódio foi formado por Pierre Gary, vencendo de AlphaTauri, Carlos Sainz, então na McLaren, e Lance Stroll. E ano passado a McLaren conseguiu a dobradinha, com Daniel Ricciardo em primeiro e Lando Norris em segundo.
Nesta temporada, a expectativa é de que Max Verstappen complete essa trinca de provas com mais uma vitória. Isso porque a Red Bull costuma ter rendimento melhor que Ferrari e Mercedes com é preciso usar menos carga aerodinâmica, como é o caso de Monza. Mas as corridas dos dois últimos anos jogam um ingrediente de imprevisibilidade no fim de semana.
O GP da Itália também pode ter um brasileiro sendo coroado como campeão da F2. Felipe Drugovich só precisa marcar 10 dos 78 pontos em jogo nas duas rodadas duplas que faltam. Dessa maneira, ele tem chances de selar o título já na corrida sprint do sábado. Por conta dessa possibilidade, a TV Bandeirantes vai transmitir as voltas finais dessa corrida a partir das 13h50 no sábado, após o horário eleitoral, e a corrida do domingo na íntegra, a partir das 5h da manhã.
Como acompanhar o GP da Itália:
Sexta-feira, 9 de setembro
Treino livre 1, das 8h às 9h: BandSports
Treino livre 3, das 12h às 13h: BandSports
Sábado, 10 de setembro
Treino livre 3, das 7h às 8h: BandSports
Classificação, das 11h às 12h: Band/BandSports
Domingo, 11 de setembro
Corrida, a partir das 10h: Band e BandNewsFM (transmissão começa às 9h)
Circuito de Monza
Distância: 5.793m
Recorde em corrida: 1min21s046 (Rubens Barrichello, Ferrari, 2004)
Número de voltas: 53
DRS - 2 zonas
Zona 1: após a curva 7
Zona 2: reta dos boxes
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Resultado em 2021
Pole position: Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min19s555
Pódio:
1º Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) 1h21min54
2º Lando Norris (ING/McLaren) +1s747
3º Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) +4s921
Características da pista de Monza
É uma pista diferente, em que a aderência mecânica acaba falando mais alto que a pressão aerodinâmica, uma vez que as equipes usam pacotes especiais, de baixo downforce. Isso porque é mais importante ser rápido nas retas, então estas configurações oferecem o menor arrasto, ou seja, a menor resistência ao ar possível. No entanto, há carros mais eficientes que outros quando andam com pouco downforce, como é o caso da Red Bull, Alpine e Williams.
Além disso, as unidades de potência também falam alto em Monza, que costuma ser uma pista escolhida para a troca de componentes, já que usar um motor com baixa quilometragem é vantajoso e as ultrapassagens não são tão difíceis. Neste campeonato, muitos pilotos trocaram de motor na Bélgica, mas ainda há alguns pendurados que podem optar pela troca em Monza.
Apesar de ser um circuito em que as ultrapassagens são mais comuns do que na maioria das pistas do campeonato, largar na pole position e pilotar com ar limpo é muito importante. Desde 2000, quando a atual configuração passou a ser usada, o pole position venceu em 15 das 22 provas disputadas. Aliás, o piloto que venceu saindo mais atrás na configuração usada atualmente foi Pierre Gasly em 2020. O francês largou em décimo.
Curiosidades sobre o GP da Itália
Este fim de semana de GP da Itália coincide com o aniversário de 50 anos do primeiro título de um piloto brasileiro na Fórmula 1. Quando Emerson Fittipaldi venceu justamente o GP da Itália de 1972, a bordo da Lotus, ele se tornou o campeão mais jovem da história da categoria, aos 25 anos. Essa marca só seria batida por Fernando Alonso em 2005 e hoje é de Sebastian Vettel, campeão aos 23 anos em 2010.
Foi também na Itália que o Brasil conquistou sua última vitória na Fórmula 1, em 2009, com Rubens Barrichello, de Brawn (equipe que se tornaria a Mercedes a partir do ano seguinte). Barrichello era o único representante brasileiro naquela corrida, mesmo com a temporada tendo começado com três brasileiros no grid: Felipe Massa estava se recuperando do acidente no GP da Hungria e Nelsinho Piquet tinha sido demitido da Renault pouco mais de um mês antes daquela etapa.
A pista de Monza está completando 100 anos em 2022. O chamado "templo da velocidade" só deixou de ser a sede do GP da Itália em uma oportunidade no campeonato, em 1980. O circuito foi apenas o terceiro no mundo a ser construído para servir somente para eventos automobilísticos, após Brooklands, na Inglaterra, e Indianápolis, nos Estados Unidos. As três pistas contavam com curvas com grande inclinação. A de Monza deixou de ser utilizada na F1 no início dos anos 1960.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.