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Após o bi da F1, Verstappen vai atrás dos recordes de Hamilton e Schumacher
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O bicampeonato da Fórmula 1 já está garantido, mas Max Verstappen ainda tem motivos para não tirar o pé do acelerador. Ele ainda pode bater três recordes nesta temporada, nas quatro etapas que ainda restam no campeonato, começando com o GP dos Estados Unidos, neste fim de semana.
O primeiro deles é o de maior número de vitórias em uma temporada, que é dividido entre Michael Schumacher e Sebastian Vettel. Ambos venceram 13 corridas no ano, mas a porcentagem de Schumacher em 2004 é mais alta, porque foram disputadas 18 provas naquela temporada. E a marca de Vettel foi conquistada em 2011, quando houve 19 GPs.
Após 18 corridas, Verstappen tem 12 vitórias no ano. Portanto, mesmo que esse recorde tenha relação com o calendário inchado, os números dele no momento estão bem próximos do que fizeram Schumacher e Vettel no passado.
O recorde de pontos em uma temporada também tem relação com a oferta de pontuação ser maior tanto pelas 22 provas, quanto pela adoção das sprint (inclusive contando mais pontos neste ano). De qualquer maneira, essa é outra marca que ele pode bater. O holandês tem 365 pontos na temporada e o recorde pertence a Lewis Hamilton, que marcou 413 pontos em 2019. Naquele ano foram realizadas 21 provas (uma a menos que na atual temporada) e não havia sprints.
Outra marca que Verstappen pode bater é a de maior diferença para o segundo colocado. Atualmente, o recorde é de Vettel, que venceu o campeonato com 155 pontos de vantagem para Fernando Alonso em 2013. E Verstappen tem 113 pontos de vantagem em cima de seu companheiro de equipe, Sergio Perez, que é o segundo colocado no Mundial de Pilotos.
É bom lembrar que estes recordes de pontuação foram redefinidos quando a F1 mudou seu sistema em 2010. Hoje a pontuação máxima de um piloto pode ser 26 pontos em uma corrida. Antes, era de 10 pontos.
Verstappen detém oito recordes da Fórmula 1
Não que bater recordes seja novidade para Verstappen, que redefiniu todas as marcas de precocidade da categoria. Elas, inclusive, dificilmente serão batidas, uma vez que sua chegada à F1 fez com que o esporte mudasse as regras, impedindo que pilotos façam sua estreia antes dos 18 anos e criando um sistema de pontos para a superlicença que dificulta carreiras tão precoces.
No GP da Austrália de 2015, Verstappen se tornou o piloto mais jovem a correr na F1, aos 17 anos e 166 dias. Em sua segunda corrida, largou em sexto com uma Toro Rosso, terminou em sétimo e se tornou o mais jovem a pontuar, aos 17 anos de 180 dias.
O holandês bateu três recordes de uma vez no GP da Espanha de 2016, sua primeira corrida com a Red Bull. Ele herdou a liderança quando os favoritos Lewis Hamilton e Nico Rosberg bateram logo no início da prova, aguentou a pressão de Kimi Raikkonen e venceu. Assim, tornou-se o mais jovem a liderar uma corrida, subir ao pódio e vencer aos 18 anos, 7 meses e 15 dias.
No final daquele ano, no GP do Brasil, Verstappen fez sua primeira volta mais rápida e também ficou com esse recorde de precocidade, aos 19 anos e 44 dias. E ano passado, aos 23 anos e 277 dias, foi o mais jovem a fazer um grand chelem (pole, vitória liderando todas as voltas e volta mais rápida).
Por fim, Verstappen bateu a marca de Schumacher de maior número de pódios em uma temporada, com 18, em 2021. Mas o alemão ficou entre os três primeiros em todas as 17 corridas de 2002, então sua porcentagem é maior.
É justamente pelos números estarem inflados com a temporada mais longa que Verstappen diz não se importar muito com esse tipo de recorde. Mas é difícil imaginar que ele vá diminuir o ritmo nestas quatro etapas que faltam.
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