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GP do México: Datas, horários e tudo sobre a 20ª etapa do campeonato da F1
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A Fórmula 1 chega a sua antepenúltima etapa da temporada em um de seus circuitos mais únicos. O GP da Cidade do México é o único realizado em altitude suficiente para afetar bastante a maneira como as configurações dos carros são pensadas. Para conseguir uma pressão aerodinâmica mínima, parecida com pistas de muitas retas como Monza, é preciso usar uma configuração aerodinâmica semelhante à usada em Mônaco.
É como se dois dos maiores extremos da temporada se juntassem. Tudo por conta da menor resistência ao ar que os carros encontram nos 2.240 m de altitude da Cidade do México. Para efeito de comparação, o circuito mais próximo em termos de altitude no campeonato é o do Brasil, que fica 760 m acima do nível do mar.
Como acompanhar o GP da Cidade do México:
Sexta-feira, 28 de outubro
Treino livre 1, das 15h às 16h: Bandsports
Treino livre 2, das 18 às 19h: Bandsports
Sábado, 29 de outubro
Treino livre 3, das 14 às 15h: Bandsports
Classificação, das 17h às 18h: TV Bandeirantes e Bandsports
Domingo, 30 de outubro
Corrida, a partir das 17h: BandSports e BandNewsFM (transmissão começa às 16h30)
Raio-X do Circuito Hermanos Rodríguez
Distância: 4.304 metros
Número de voltas: 71
Recorde em corrida: 1min17s774 (Valtteri Bottas, Mercedes, 2021)
DRS - 2 zonas
DRS 1: Detecção antes da curva 10 e ativação entre as curvas 11 e 12
DRS 2: Detecção na curva 15 e ativação na reta principal e depois da curva 3
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Resultado de 2021
Pole Position: Valtteri Bottas (Mercedes/FIN) - 1min15s875
Pódio:
1º Max Verstappen (Red Bull/HOL) 1h38min39s086
2º Lewis Hamilton (Mercedes/ING) +16s555
3º Sergio Perez (Red Bull/MEX) +17s752
Características do Circuito Hermanos Rodríguez
As equipes usam sua configuração máxima de pressão aerodinâmica e, ainda assim, os pilotos sentem muita falta de aderência nas freadas. Isso tem a ver com a pouca resistência ao ar, relacionada à altitude. O resultado são carros bastante nervosos.
Outro problema relacionado à altitude é a alimentação de oxigênio do turbo. A turbina passa a girar mais rápido para compensar e isso pode ser ruim para o desempenho de algumas unidades de potência.
Mesmo tendo a maior zona de DRS de toda a temporada, não é fácil ultrapassar no México. Os números das últimas temporadas ficaram um pouco abaixo da média e a asa traseira foi usada em mais de 70% das manobras, o que é uma porcentagem alta.
Curiosidades sobre o GP da Cidade do México
O início da história do GP do México remonta aos anos 1960. Este será o 22° GP no país. A primeira passagem da prova foi entre 1963 e 1970. Outras sete corridas foram realizadas de 1986 a 1992 e depois de uma ausência de 23 anos, a F1 voltou aqui em 2015. Todas as corridas aconteceram na pista que antes tinha o nome de circuito Magdalena Mixhuca e mais tarde foi rebatizado de Autódromo Hermanos Rodríguez, em homenagem aos irmãos Ricardo e Pedro Rodriguez, que correram na F1 nos anos 60.
O GP do México foi o palco de cinco decisões de título na F1 ao longo da história: além do penta e hexa de Hamilton entre 2017 e 2018, John Surtees foi coroado campeão por lá em 1964, Denny Hulme em 1967 e Graham Hill em 1968.
Assim como o GP de São Paulo, a prova foi rebatizada em 2021 como GP da Cidade do México, uma vez que o governo local assumiu o pagamento das taxas de realização da prova junto à F1 e deseja usar o evento como forma de promover o turismo na capital.
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