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Ferrari, McLaren e Sauber anunciam novos chefes em dia movimentado na F1
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A dança das cadeiras dos chefes de equipe da F1 segue animada: depois de Fred Vasseur ser confirmado como substituto de Mattia Binotto na Ferrari, a McLaren anunciou a saída de seu chefe, Andreas Seidl. O alemão será o comandante da operação da Sauber, que se prepara para se tornar a equipe de fábrica da Audi em 2026.
Com isso, Seidl vai para a vaga deixada por Vasseur. O time correrá como Alfa Romeo em 2023, deve voltar ao nome Sauber em 2024 e 2025, para depois se tornar oficialmente a equipe Audi. No entanto, ele não ocupará todas as funções de Vasseur. A posição de Seidl será de CEO, tendo um chefe de equipe, que ainda não foi anunciado, abaixo dele.
Seidl, na verdade, retorna à Sauber, onde foi chefe de operações de pista quando o time era controlado pela BMW. E ele também tem relações dentro do grupo Volkswagen, do qual a Audi faz parte, tendo sido chefe da Porsche em competições de endurance.
Já a McLaren optou por não ir ao mercado buscar um novo chefe de equipe. Primeiro na linha de sucessão da equipe, Andrea Stella foi alçado à vaga de Seidl. O italiano chegou na equipe de Woking trazido por Fernando Alonso, piloto do qual foi engenheiro em seus anos de Ferrari, e não demorou para ir subindo dentro da equipe. Stella ocupava a vaga de diretor executivo, depois de ter sido chefe de operações de corrida e diretor de performance.
O CEO da McLaren, Zak Brown, explicou que Seidl já tinha comunicado à McLaren que iria chefiar o projeto da Audi e sua saída estava acertada para o final de 2025, o que coincidia com o fim de seu contrato. Porém, com a saída de Vasseur, o comando da Sauber pediu que a chegada do alemão fosse antecipada. Como a McLaren já tinha decidido que Stella seria o substituto, Brown concordou em ceder seu chefe de equipe antes do previsto.
Além dos três anúncios desta terça-feira, a Williams já havia divulgado na segunda-feira (12) a saída do chefe da equipe, Jost Capito, e do diretor técnico trazido pelo alemão, FX Demaison. O time inglês não anunciou quem fica com ambas as vagas.
Quais são as vagas ainda em aberto na dança das cadeiras da F1?
Toda a movimentação do mercado da F1 tem dois motivos distintos. O primeiro foi a saída de Mattia Binotto, desgastado na Ferrari pelos erros cometidos pelo time de corrida em 2022, em que pese a franca ascensão da equipe nesta temporada. E o segundo é toda a mudança trazida pelo novo regulamento de motores de 2026. Comprando a Sauber, a Audi vem entrando forte no mercado, e não deve ser a única montadora a se unir à F1, que passa por um momento comercial muito forte.
A Porsche já deixou claro que não desistiu do projeto de entrar na F1, mesmo com o colapso das negociações com a Red Bull, e busca um parceiro. E a Honda, que em momento algum deixou a mesa de negociações sobre o novo regulamento, embora tivesse deixado oficialmente a F1, mantendo-se como parceira para operar os motores da Red Bull Powertrains, também ensaia um retorno. De acordo com a respeitada publicação alemã Auto Motor und Sport, eles teriam confirmado essa intenção oficialmente para a FIA.
Ou seja, são duas gigantes buscando parcerias ou até aquisições de equipes existentes, e isso certamente vai mexer com o mercado. Além disso, ainda há vagas em aberto. A Ferrari ainda precisa pelo menos de um diretor técnico, cargo que também era ocupado por Binotto. A Sauber/Audi precisa de um chefe de equipe. E a Williams precisa de ambos.
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