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Drugovich sai satisfeito de teste e dúvida sobre melhora de Stroll continua
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Felipe Drugovich fechou a sessão matutina da pré-temporada da Fórmula 1 com 40 voltas completadas e ficou em sétimo lugar, embora o propósito deste primeiro teste coletivo não seja a busca por performance. O teste começou com problemas eletrônicos no Aston Martin do brasileiro, o que atrasou a programação do time.
"Foi muito bom, gostei muito. Conseguimos fazer a maior parte do que precisávamos. Tivemos um pequeno problema que nos tirou tempo de pista no começo, mas, depois disso, o carro estava funcionando bem. Foi apenas um daqueles problemas pequenos, foi só plugar de novo no computador que estava resolvido. Depois, eu fiz mais o trabalho aerodinâmico e, no final, eu pude forçar um pouco mais, dar duas saídas com pneu novo, e me senti muito bem. Foi um ponto positivo do carro: não é tão difícil de guiar no limite. Um pouco melhor do que o carro do ano passado nesse aspecto", disse o piloto.
Drugovich é reserva da Aston, mas está fazendo o teste no lugar de Lance Stroll, que sofreu um acidente de bicicleta enquanto treinava na Espanha. O chefe da equipe, Mike Krack, revelou que o piloto lesionou os punhos, mas não deu mais detalhes e afirmou que a equipe ainda espera contar com o piloto na primeira corrida do ano. Nesta sexta-feira, Fernando Alonso vai pilotar o carro por todo o dia. E o cronograma do sábado segue em aberto, dependendo da recuperação de Stroll visando a primeira corrida do ano.
"Eu estava relaxando em casa quando recebi a ligação de que iria andar. Eu fui para o simulador para repassar todos os procedimentos, relembrar tudo para me preparar para o teste. Obviamente, foi uma grande surpresa, mas estou feliz pela confiança que o time demonstrou ao me colocar para andar. Obviamente, você nunca gosta quando acontece algo com um piloto e desejo uma recuperação rápida ao Lance."
Drugovich confirmou que ainda não sabe como serão seus próximos dias: a pré-temporada da F1 vai até o sábado, e ele voltará ao carro caso aumentem as dúvidas sobre a recuperação de Stroll. "Vou estar por aqui, ajudando a equipe, e esperando o chamado."
O teste começou mal para o brasileiro, que ficou parado na pista cinco curvas depois de sair do box pela primeira vez. Em menos de uma hora, no entanto, o problema eletrônico já tinha sido resolvido e ele voltou à pista. Começou fazendo saídas sem marcar tempo, sempre passando pelo box, e depois fez várias sequências mais curtas de voltas. Ele passou a maior parte do tempo em décimo lugar, subindo para sétimo na parte final da sessão da manhã.
Neste primeiro momento, nenhuma equipe está olhando para a tabela de tempos. Cada um tem um programa a ser seguido, checando as informações que vêm do carro e os dados aerodinâmicos, que são cruzados com o que foi obtido nas simulações da fábrica. E, depois, começam as mudanças de acerto para ver como o carro responde.
Com a parada logo no início, a Aston Martin ficou um pouco para trás em seu programa, e Drugovich foi o piloto que deu menos voltas. Ele deu 40, contra 46 de Yuki Tsunoda com a AlphaTauri, segundo piloto que menos andou. Já o mais rápido da sessão, Max Verstappen, deu 71voltas, o que representa mais do que um GP do Bahrein inteiro. A prova tem 57 voltas.
Max Verstappen foi o mais rápido no período da manhã e segue no carro da Red Bull à tarde, ao contrário do segundo colocado, Carlos Sainz, que cede o cockpit da Ferrari para Charles Leclerc. O mesmo acontece na Aston Martin: o AMR23 fica nas mãos de Fernando Alonso, que está chegando na equipe nesta temporada.
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