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Punição vai pesar e ultimato na Mercedes: 5 apostas sobre a temporada da F1
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A temporada mais longa da história da Fórmula 1 começa já neste fim de semana, no GP do Bahrein com todos tentando bater Max Verstappen. O bicampeão do mundo começa como o favorito depois que a Red Bull fez uma pré-temporada muito consistente, mas muita coisa pode acontecer em um campeonato de 23 corridas, e durante o qual a Red Bull terá menos chances de desenvolver seu carro do que as rivais por uma mistura de regulamento e punição.
Há vários pontos interessantes sobre essa temporada. Aqui vai uma lista de 5 apostas para a temporada 2023 da Fórmula 1
Rivais da Red Bull terão mais chances de melhorarem o carro
Um assunto que dominou a temporada 2022 foi o teto de gastos. Tendo que fazer praticamente um carro novo devido às mudanças no regulamento e ao mesmo tempo lidando com uma inflação inesperada na Europa, as equipes tiveram que segurar as contas.
A partir de julho, ficou acertado como a inflação seria corrigida, então isso ajuda na programação das equipes para 2023. Sem ter que fazer tantas peças novas, é de se esperar que sobre mais dinheiro para o desenvolvimento ao longo da temporada. E isso quer dizer que a relação de forças entre as equipes pode ir mudando ao longo do ano.
Para a Red Bull, no entanto, há um porém. Eles já teriam menos tempo de desenvolvimento aerodinâmico disponível pelo menos nos primeiros seis meses por terem terminado em primeiro em 2022, e ainda por cima levaram uma punição por terem estourado o teto do ano passado que diminui isso ainda mais.
Disputas entre companheiros vão marcar o ano em 5 equipes
Várias equipes têm duplas de pilotos bem equilibradas. Começando pela Ferrari, que viu Carlos Sainz cresceu muito durante 2022, ajustando seu estilo de pilotagem. Isso pode gerar tensão em Maranello, já que o time deve tentar convencer Charles Leclerc a renovar seu compromisso o quanto antes. Até porque o monegasco está na mira da Mercedes, onde George Russell vai tentar superar Lewis Hamilton pelo segundo ano seguido. O heptacampeão é outro que está em negociações para renovar seu compromisso.
No meio do pelotão, algumas duplas chamam a atenção. Esteban Ocon e Pierre Gasly, e Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg são pilotos que tiveram problemas no passado e estão juntos na Alpine e na Haas em 2023. E o badalado Oscar Piastri deve ser um companheiro mais competitivo para Lando Norris na McLaren.
A Mercedes terá de escolher um caminho
É fato que a Mercedes começa 2023 com muito mais confiança do que no ano passado, mas o time ainda está longe de pensar em chegar no Bahrein lutando pela vitória. Depois de conquistar os títulos de equipes de 2014 a 2021, se o carro continuar inconsistente como o do ano passado, eles vão ter que tomar a difícil decisão de desistir do seu conceito e aceitar que vão dar um passo para trás para tentar dar dois para frente. Afinal, seja qual for o caminho que eles escolherem, o da Red Bull ou o da Ferrari, não vão entender tanto sobre o carro quanto os rivais.
Disputa no meio do pelotão vai pegar fogo
Já faz alguns anos que o meio do pelotão da Fórmula 1 gera disputas sensacionais. E neste ano há ainda outro ingrediente: tem muito piloto e equipe querendo provar que fez a escolha certa, depois de algumas novelas que tivemos ano passado. Fernando Alonso deixou a Alpine dizendo que faltava empenho para reconstruir o time, e foi para a Aston Martin. Oscar Piastri também deixou a Alpine, falando que eles estavam priorizando Fernando Alonso, e fará sua temporada de estreia na F1 pela McLaren. E na Alpine a motivação é dobrada para bater estas duas equipes.
As sprints serão emocionantes
O calendário em si já é o mais longo da história, com 23 GPs. Mas o número de corridas sobe para 29 se juntarmos as seis sprints. Elas são corridas curtas que servem para formar o grid de largada em eventos selecionados.
Em 2022, foram três, e desta vez o número não só aumentou como também a escolha das pistas melhorou. Azerbaijão, Áustria, Bélgica, Qatar, Austin e São Paulo são as etapas selecionadas. São circuitos que costumam gerar provas com médias altas de ultrapassagem, o que dificulta uma postura mais defensiva para segurar a posição na sprint. O único porém é a opção pelo Qatar, que tem uma pista mais travada.
A pista de Losail, inclusive, está de volta para ficar no calendário, depois de servir como uma das substitutas na pandemia em 2021. E também há muita expectativa em relação ao GP de Las Vegas, que volta à F1 em grande estilo: os carros vão passar pela rua mais famosa da cidade. O circuito parece bem básico, mas, com pacotes que chegam a 26 milhões de dólares, será sem dúvida um evento badalado.
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