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GP da Arábia Saudita: datas, horários e tudo sobre a segunda etapa da F1
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A Fórmula 1 volta à Arábia Saudita um ano depois de uma edição marcada pelo ataque a um depósito de petróleo de sua parceira Aramco a 12km da pista. A cortina de fumaça começou a ser avistada do circuito no final do primeiro treino livre mas, após uma reunião madrugada adentro, a categoria manteve sua programação.
Na pista, a por vezes perigosa pista de Jeddah foi o palco de uma disputa emocionante entre Max Verstappen e Charles Leclerc pela vitória. Os dois esbanjaram o uso tático do DRS na briga pela vitória, assim como já tinha acontecido na primeira edição da prova entre Verstappen e Lewis Hamilton. O ponto de detecção da última zona mudou e passou da freada para a saída da curva 27. Isso é mais seguro, mas as disputas táticas vão continuar, porque pode não valer a pena estar na frente após a freada da última curva e levar o troco na reta principal.
Em 2023, haja vista a maneira como venceu sem precisar tirar o máximo de sua Red Bull, Verstappen chega à segunda etapa do campeonato como favorito. A Ferrari acredita que, como o desgaste de pneus não é um fator tão importante em Jeddah quanto no Bahrein, pode estar mais próxima. E o rendimento da Aston Martin é uma incógnita na corrida saudita, cuja largada é no início da tarde no Brasil.
Como acompanhar o GP da Arábia Saudita:
Sexta-feira, 17 de março
Treino livre 1, das 10h30 às 11h30: BandSports
Treino livre 2, das 14 às 15h: BandSports
Sábado, 18 de março
Treino livre 3, das 10h30 às 11h30: BandSports
Classificação, das 14h às 15h: Bandeirantes (transmissão começa às 13h30), BandPlay e BandSports
Domingo, 19 de março
Corrida, 14h: Bandeirantes (transmissão começa às 13h30), Rádio Bandeirantes, BandNewsFM, BandPlay
Raio-X do Circuito da Corniche de Jeddah
Distância: 6.174m
Número de voltas: 50
Recorde em corrida: 1min30s734 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2021)
DRS - 3 zonas
DRS 1: Detecção após a curva 17 e ativação entre as curvas 20 e 22
DRS 2: Detecção na curva 22 e ativação entre as curvas 23 e 27
DRS 2: Detecção após a curva 27 e ativação na reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Resultado de 2022
Pole Position: Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1min28s200
Pódio da corrida:
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h24min19s
2º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +0s549
3º Carlos Sainz (ESP/Ferrari) +8s097
Características do Circuito da Corniche de Jeddah
A pista é formada por retas longas e freadas fortes seguidas de curvas de baixa velocidade, então as equipes buscam um meio termo para os acertos: se colocarem muita asa, são lentos na reta e, se colocarem pouca asa, o carro fica nervoso nas curvas.
O trecho mais complicado do circuito é a curva 10, onde costumamos ver os pilotos fritando os pneus. Isso acontece porque é uma curva com trajetória fechada e uma inclinação para o lado de fora. Contornar bem a curva 10 é importante porque uma das três zonas de DRS é justamente depois dela.
A pista tem várias pequenas mudanças para a terceira edição do evento. A maioria delas é nas zebras, que foram levantadas. Algumas áreas de escape agora têm asfalto mais rugoso para evitar polêmicas com limites de pista. E as principais mudanças foram nas curvas 14 e 20, cuja área de escape na parte interna foi ampliada para aumentar a visibilidade.
Curiosidades sobre o GP da Arábia Saudita
O projeto inicial era que essa pista de Jeddah não fosse a casa oficial da F1 na Arábia Saudita, devido à construção de um circuito em Qiddiya. Inicialmente, o circuito permanente no meio de uma cidade de entretenimento nos arredores da capital Riad deveria ficar pronto neste ano. A última estimativa é de que a mudança para Qiddiya ocorra só em 2027.
Jeddah fica às margens do Mar Vermelho e tem um porto importante, que faz da cidade a segunda maior da Arábia Saudita. O lugar é famoso por servir de base para a peregrinação para Meca, local mais sagrado da religião muçulmana. É em Jeddah, também, que acredita-se que Eva foi enterrada, em um lugar que hoje fica no coração da cidade.
Esta será a quarta casa da Fórmula 1 no Oriente Médio. O primeiro país da região a receber a categoria foi o Bahrein, em 2004, seguido pelos Emirados Árabes Unidos, em 2009. E a prova do Qatar entrou como substituta da Austrália em 2021 e torna-se permanente no calendário a partir de 2023, com uma etapa marcada para outubro. Mas a presença de investimentos da região na categoria começou ainda no final da década de 1970 começando justamente pelos sauditas, que patrocinaram a Williams. Outro empresário do país, Mansour Ojjeh, começou uma parceria de décadas com a McLaren também nesta época. Hoje, a petrolífera Aramco é uma das parceiras globais da F1.
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