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Atualização de Mônaco foi só primeiro passo, mas Mercedes já vê evolução
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A Mercedes sabia que seria difícil tirar conclusões sobre o extenso pacote de novidades que estreou no GP de Mônaco, mas os primeiros sinais das mudanças são positivos. Lewis Hamilton disse ter sentido a diferença com a parte frontal do carro logo de cara. E o chefe Toto Wolff afirmou que o time "vai chegar lá", embora tenha salientado que há um longo caminho pela frente.
O pacote de Mônaco era composto por uma nova suspensão dianteira, que foi citada várias vezes por Hamilton ao longo do final de semana como uma mudança muito positiva, a volta da lateral mais convencional, que tem um efeito mais visual do que em performance, e o assoalho, peça fundamental para o desempenho dos carros atuais da F1.
São vários os desafios para a Mercedes, tendo de mudar radicalmente seu carro ao longo da temporada, com alguns elementos, como o câmbio, homologados. E também com as limitações impostas pelo teto de gastos. É por causa dos custos que o time não trouxe um chassi totalmente novo, algo que ajudaria a implementar mais mudanças.
Então o que eles têm na mão no momento é uma versão comprometida do que eles enxergam como seu caminho para as próximas temporadas. Por exemplo, o formato dos elementos de refrigeração dependem da posição do cockpit, que é mais avançada na Mercedes do que em outros carros. E isso só dá para mudar com um novo chassi.
Ainda assim, o chefe de engenharia, Andrew Shovlin, disse que o time já tem "uma longa lista" de peças para incorporar ao carro
Mercedes pontuou mais que rivais em Mônaco
Em Mônaco, eles terminaram em quarto com Hamilton e quinto com George Russell. No Principado, o carro apresentou um melhor comportamento nas freadas, e Hamilton esteve mais confortável com o comportamento da frente. "Mas ainda não somos tão eficientes quanto a Red Bull, eles geram menos arrasto e têm mais pressão aerodinâmica em todos os tipos de curva. Então temos muito trabalho pela frente", reconheceu Hamilton.
Outro comportamento observado pela equipe foi a perda de rendimento em relação aos rivais à medida que a pista foi sendo emborrachada, e isso é algo que os engenheiros estão estudando para compreender de onde vem.
Dá para superar Aston e Ferrari já em Barcelona? Time é cauteloso
A briga atual da Mercedes é com Aston Martin e Ferrari, embora a Alpine tenha aparecido muito bem em Mônaco após também colocar novidades no carro. O primeiro objetivo é se destacar desse grupo, e depois ir à caça da Red Bull. "Não sei se já poderemos fazer isso na Espanha", disse Wolff. "Os outros vão melhorando também e precisamos de tempo para entender nossas mudanças", completou Russell.
De fato, a Ferrari terá mudanças importantes em Barcelona. Ao mesmo tempo, a Mercedes vai seguir trabalhando. As imagens dos assoalhos do time alemão e da Red Bull, que correram o mundo depois que seus carros foram içados pelos fiscais de pista de Mônaco após acidentes, mostraram como os atuais campeões mundiais têm uma peça bem mais complexa. E que agora será estudada a fundo pelos rivais.
Neste final de semana, no GP da Espanha, a Mercedes terá uma ideia bem mais clara do cenário, pois trata-se de uma pista com curvas de alta e média velocidades e uma reta longa. É uma pista da qual os times têm muitos dados, devido aos anos de GPs e testes de pré-temporada, e isso ajuda a entender qual a realidade do novo pacote.
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