Pole Position

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Reportagem

GP dos EUA: Datas, horários e tudo sobre a 18ª etapa do campeonato da F1

Palco de corridas movimentadas nos últimos anos, Austin vai receber pela primeira vez um final de semana de sprint na Fórmula 1. Ou seja, os pilotos terão apenas um treino livre para preparar seus carros para as duas classificações, primeiro do GP, e depois da sprint, e para as duas corridas (uma no sábado, mais curta, e outra no domingo).

Espera-se muito calor para este fim de semana no palco do GP dos Estados Unidos, com temperatura perto dos 30ºC. As curvas rápidas e os trechos de tração já costumam gerar degradação térmica nos pneus, então será importante preparar-se para isso (mesmo sem tempo para fazer simulações de corrida no último treino livre).

A Mercedes vem com um novo assoalho, já preparando-se para as mudanças que fará no carro em 2024, e a Haas vai estrear um novo pacote, mais inspirado na Red Bull, que já conquistou os campeonatos de pilotos e construtores em 2023.

Como acompanhar o GP dos Estados Unidos

Sexta-feira, 20 de outubro
Treino livre 1: 14h30 (transmissão a partir das 14h20 no BandSports, BandPlay e site da Band)
Classificação GP: 18h (transmissão a partir das 17h50 no BandSports, BandPlay e site da Band)

Sábado, 21 de outubro
Classificação Sprint:
14h30 (transmissão a partir das 14h20 no BandSports, BandPlay e site da Band)
Sprint: 19h (transmissão a partir das 18h30 no BandSports, BandPlay e site da Band; 22h na Band)

Domingo, 22 de outubro
GP dos Estados Unidos:
16h (transmissão a partir das 15h30 na Band, BandPlay e site da Band, Rádio Bandeirantes e BandNewsFM)

Circuito das Américas

Distância: 5.513m
Recorde em corrida: 1min36s169 (Charles Leclerc, Ferrari, 2019)
Número de voltas: 56

DRS - 2 zonas
Detecção antes da curva 11/ Ativação na reta oposta
Detecção antes da curva 19/ Ativação na reta principal

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

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Resultado em 2022

Pole position: Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - 1min34s356

Pódio:

1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h41min11
2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) +5s023
3º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +7s501

Características do Circuito das Américas

  • A pista é construída em um terreno pouco estável, então é uma das mais onduladas do campeonato. Mesmo com reformas constantes para nivelar o solo, o interessante é que essas ondulações aparecem em trechos diferentes da pista a cada ano.

  • O projetista Hermann Tilke, muito criticado por outras pistas, acertou a mão em Austin se inspirando em trechos de outros circuitos. O resultado é uma pista com curvas de alta velocidade, mas também partes mais travadas no final da volta. As elevações também causam dificuldades, e é possível tomar linhas diferentes na primeira curva, o que já gerou alguns acidentes.

  • As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20s, ou seja, relativamente pequena. Estes dois fatores juntos ampliam a gama de estratégias.

  • As ultrapassagens sempre foram muito dependentes das duas zonas de DRS, principalmente a da zona oposta. Como são usadas as asas traseiras com mais carga aerodinâmica para lidar com as várias curvas, o efeito do DRS é maior do que em outras pistas.

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Curiosidades sobre o GP dos Estados Unidos

GP de F1 de Long Beach (EUA): Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Riccardo Patrese no pódio
GP de F1 de Long Beach (EUA): Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Riccardo Patrese no pódio Imagem: Hoch Zwei/Corbis via Getty Images

A corrida de Austin fez sua estreia em 2012, mas já é a veterana entre as três que estão atualmente no calendário da Fórmula 1. Aliás, os EUA voltaram, em 2023, a ter três etapas, o que não acontecia há mais de 40 anos. As outras duas são o GP de Miami, que teve duas edições realizadas até agora, e o GP de Las Vegas, que faz sua estreia mês que vem. Dentre os três, Austin é o único circuito permanente.

A relação da F1 com os EUA teve seus altos e baixos. Nos anos 1950, as 500 Milhas de Indianápolis valiam para o campeonato da F1, mas houve ocasiões em que nenhuma das equipes do campeonato sequer disputou a prova. Isso só deixou de acontecer um ano depois que o país passou a ter outra prova no calendário, em Sebring inicialmente, e depois em Watkins Glen. A F1 correu também em Phoenix, Dallas, Long Beach, Las Vegas, Detroit e chegou a retornar a Indianápolis. E depois ficou de 2006 a 2012 longe do país, até o primeiro GP em Austin.

Desta vez, o campeonato chega decidido, com Max Verstappen já tricampeão. Mas os Estados Unidos já foram palco de várias decisões de título, inclusive um brasilero: Jack Brabham selou a conquista de 1959, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda chegou a seu segundo título também e Lewis Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e 2019, o ano do hexa.

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