Pole Position

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Bastidores da F1: Max entra em disputa na Red Bull e 'correria' da Andretti

É difícil imaginar que uma equipe que está ganhando tudo possa viver momentos tensos internamente, mas a semana da Red Bull antes desse GP dos Estados Unidos, mesmo que ele tenha sido vencido por Max Verstappen, não foi das mais calmas. Tudo por conta de uma disputa interna de poder entre o chefe Christian Horner e o consultor Helmut Marko.

Essa história começa de certa forma no GP dos EUA do ano passado, já que estávamos em Austin quando foi anunciada a morte do CEO da Red Bull, Dietrich Mateschitz. Afinal, foi ele quem chamou Marko para a função ainda no final dos anos 1990. O ex-piloto de F1 ficou a cargo do programa de jovens pilotos, mas seu poder interno não se resume a isso e acaba limitando o poder do próprio Horner.

O britânico aproveitou a série de declarações polêmicas do austríaco para, aparentemente, tentar plantar na mídia inglesa que haveria um desgaste interno por conta disso na empresa Red Bull, o que poderia significar o fim da era Marko.

O tiro saiu pela culatra principalmente depois que Marko ganhou um aliado interno importante: Max Verstappen ficou do lado do austríaco, e isso ajudou a colocar panos quentes na história. Ou pelo menos de momento.

Problemas se acumulam na Aston Martin, mas time fica no lucro

Outro assunto no paddock, que já dura alguns GPs, é o caso Lance Stroll. Perguntado se ainda tem motivação para estar na F1, ele respondeu com um lacônico "sim". O rumor de que ele tinha pedido ao pai, dono da Aston Martin, para deixar a categoria foi amplamente negado, mas existe uma conversa de que seu último contrato será este de 2024. Depois disso, ele pararia.

Não que Stroll seja o maior problema da Aston Martin neste momento. O carro andou para trás com as atualizações trazidas para que o time encontrasse o caminho para 2024, a ponto deles optarem por largar dos boxes e mudar a configuração dos carros para verificar se o problema era de acerto ou das peças em si.

No final das contas, a equipe acabou vendo a corrida como um "treino livre zero" para o México, no sentindo de que eles devem chegar mais preparados à próxima prova. E o resultado não foi ruim: Lance Stroll foi nono na pista e sétimo após as desclassificações de Lewis Hamilton e Charles Leclerc.

Os dois pilotos tiveram um desgaste maior do que o permitido nas pranchas que servem como limite de altura dos carros, algo relacionado muito provavelmente ao acerto das suspensões, macias demais para as ondulações. Como de praxe, somente alguns carros foram escolhidos para este tipo de checagem. Além de Hamilton e Leclerc, Verstappen e Norris.

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Andretti quer acelerar entrada e estar no grid da F1 em 2025

Michael Andretti estava no paddock, como era esperado, mas evitando fazer comentários polêmicos sobre a falta de apoio que tem tido das outras equipes para a entrada da Andretti no grid.

Ele se limitou a falar quais são os próximos passos deles: colocar um carro com a especificação de 2023 no túnel de vento da Toyota, na Alemanha (o mesmo que vinha sendo usado pela McLaren) visando a entrada em 2025. Por que a pressa? O contrato que rege quando cada equipe recebe e, principalmente, quanto cada equipe nova tem que pagar para entrar (200 milhões de dólares) é válido até o final de 2025. As equipes querem uma taxa muito maior, já que esse dinheiro será dividido entre eles, então não querem saber dessa pressa da Andretti.

Michael Andretti, inclusive, foi o último piloto americano a pontuar na F1 até este domingo, quando Logan Sargeant conseguiu o feito após as desclassificações.

Até uso da Esfera é desafio para a F1 em Las Vegas

MSG Sphere
MSG Sphere Imagem: Reprodução
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A F1 estava com um pé em Austin e outro em Las Vegas. A pista estava cheia de fãs, mas menos cheia de celebridades, já um reflexo direto no novo GP queridinho do calendário, com estreia em novembro.

A própria F1 promove essa prova de Las Vegas, diferentemente de outros eventos no calendário. E os problemas e desafios têm se multiplicado. Toto Wolff até deu uma alfinetada, dizendo que ninguém sabe ainda como vai conseguir chegar no circuito.

São vários desafios que vão surgindo com o tempo para fazer a corrida noturna dentro da cidade. Um deles é a Esfera, domo de LED que agora domina o cenário em Las Vegas. Como ele é muito claro, a F1 estuda como seria possível usá-lo sem prejudicar a visibilidade dos pilotos. Uma possibilidade que está sendo estudada é usar apenas a porção superior dos LEDs, acima do campo de visão dos pilotos. E cores de bandeiras usadas na corrida, amarelo e, principalmente, vermelho, estão totalmente vetadas para evitar qualquer confusão.

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