Família de Schumacher segue entre as competições e com segredo sobre estado

Esposa Corinna e filha Gina Maria fizeram sucesso com cavalos

Todo esse cuidado para preservar a imagem de Michael vem da vontade que ele mesmo expressou antes do acidente, de acordo com a própria Corinna. E tudo tem sido muito bem feito. Até hoje, nenhuma foto foi publicada, e as poucas pessoas que podem visitar o ex-piloto fazem comentários mais genéricos sobre seu estado.

Corinna também seguiu no controle da fortuna da família, função que ela dividia com Michael e conselheiros antes do acidente.

Corrina continuou investindo em sua paixão, eventos equestres. Ela montou por muito tempo em competições, colecionando títulos na modalidade de rédeas, e hoje é uma das poucas pessoas no mundo proprietárias de ranchos que somam mais de dois milhões de dólares em premiações na modalidade. Corinna tem um rancho na Suíça, onde a família mora, e no Texas, nos Estados Unidos.

A filha Gina Maria seguiu os passos da mãe desde muito cedo, no mesmo tipo de modalidade rédeas, prova bastante técnica em que o cavaleiro demonstra ter total controle do cavalo. E entrou, em 2022, no seleto grupo de competidores que ganharam mais de um milhão de dólares em premiação.

Mesmo fora do grid, filho Mick não desistiu da F1

Corinna e Gina Maria apareceram em algumas oportunidades no paddock da Fórmula 1 nas duas temporadas em que Mick Schumacher correu na categoria, pela Haas. A irmã, inclusive, estava em Silverstone quando ele conquistou seu primeiro ponto, após 31 GPs disputados. E eles costumavam se hospedar em um motorhome dentro da pista ao invés de ficarem em hotéis.

Mick sempre esteve acompanhado de perto por Sabine Kehm, sua empresária e braço-direito de Michael por muitos anos como assessora de imprensa e também empresária na reta final de sua carreira na F1, que se encerrou em 2012.

Sabine é outro personagem importante nessa história, muito próxima à família e defensora ferrenha do respeito à privacidade de Michael. E, mesmo no último ano, em que Mick era piloto reserva da Mercedes, ela sempre estava com ele nas corridas, o que não é tão comum.

Mick teve uma carreira respeitável, com vices na Fórmula 4, um título na F3 europeia e outro na Fórmula 2. Na Fórmula 1, acabou ficando marcado pelo prejuízo que trouxe à equipe Haas, com a quantia gasta em reparos de acidentes superando o desconto dado pela Ferrari para que a equipe o contratasse.

Mas ele ainda não desistiu da F1. Mês passado, ele foi anunciado pela Alpine como piloto do time no Mundial de Endurance, correndo de hypercar, o carro mais avançado da competição. E já deixou claro que vê essa porta como uma oportunidade de se manter na ativa, disputando uma competição importante, ao mesmo tempo em que permanece com relação com uma equipe que também está na F1.