GP da Austrália: datas, horários e tudo sobre a 3ª corrida da F1 em 2024
Depois de duas corridas realizadas aos sábados, a Fórmula 1 volta a seu dia tradicional, com o GP da Austrália. Mas os torcedores brasileiros ainda não vão acompanhar a categoria em seu horário tradicional, já que a largada será dada às 2h da madrugada de domingo.
Max Verstappen começou a temporada 2024 ainda mais dominante do que ano passado, com duas vitórias tranquilas no Bahrein e na Arábia Saudita. O holandês é o favorito para a corrida deste domingo mesmo que sua equipe, a Red Bull, continue no meio de muitas especulações a respeito de seu próprio futuro e também do chefe, Christian Horner.
Apesar dos constantes boatos sobre sua saída, Horner segue no cargo. Ele foi acusado por uma funcionária de comportamento inadequado. Ela foi afastada da equipe, mas pediu que o caso fosse reconsiderado e buscou ajuda, também, da Comissão de Ética da Federação Internacional de Automobilismo.
Verstappen já deixou clara sua lealdade a Helmut Marko, consultor da equipe que, por sua vez, disse que "muitas coisas deveriam mudar" para ele continuar no time até o final de seu contrato, renovado recentemente e com duração de três anos.
Como acompanhar o GP da Austrália:
Quinta-feira, 21 de março
Treino livre 1, das 22h30 às 23h30: BandSports, site da Band, BandPlay (transmissão começa 10 minutos antes)
Sexta-feira, 22 de março
Treino livre 2, das 2 às 3h: BandSports, site da Band, BandPlay (transmissão começa 10 minutos antes)
Treino livre 3, das 22h30 às 23h30: BandSports, site da Band, BandPlay (transmissão começa 10 minutos antes)
Sábado, 23 de março
Classificação, das 2h às 3h: TV Bandeirantes, BandSports, site da Band, BandPla (transmissão começa meia hora antes)
Domingo, 24 de março
Corrida, a partir das 2h: TV Bandeirantes, BandSports, site da Band, BandPlay, Rádio Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa à 1h)
Raio-X do Circuito Albert Park
Distância: 5.278m
Número de voltas: 58
DRS - 2 zonas de detecção e 4 de ativação
DRS 1: Detecção antes da curva 7 e ativação entre as curvas 8 e 9 e 10 e 11
DRS 2: Detecção na curva 13 e ativação na reta principal e entre as curvas 2 e 3
Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)
Recorde da pista: Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 2023 - 1min20s235
Como foi em 2023
Pole position: Max Verstappen (MEX/Red Bull) - 1min16s732
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Quero receberPódio:
1º Max Verstappen (MEX/Red Bull) - 2h32min38s
2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) +0s179
3º George Russell (ING/Mercedes) +0s769
Características do Circuito Albert Park
A pista de Melbourne passou antes da corrida de 2022 por sua maior mudança desde que entrou no campeonato em 1996. Algumas curvas foram alargadas, mas a principal mudança foi a remoção da chicane rápida, adicionando uma seção de velocidade mais alta na pista.
A ideia era aumentar o número de ultrapassagens e isso aconteceu (subiu de 13 em 2019 (a prova não foi realizada em 2020 e 2021 por conta da covid-19) para 34 em 2022 e 29 em 2023. A pista tem um recorde de quatro zonas de ativação da asa traseira, para ajudar os carros a se manterem próximos.
Essas mudanças tornaram o circuito muito mais veloz, mesmo adicionando 28m à pista. A pole de 2022 foi 3s mais rápida que em 2019, mesmo com um carro que foi 2 a 3s mais lento que o de 2019 em outras pistas.
Outra mudança foi no asfalto, totalmente refeito, removendo as ondulações. Com essas alterações, a pista ficou mais parecida com a Arábia Saudita do que com o Bahrein, se formos comparar com os circuitos em que a F1 andou até aqui na temporada. Porém, na comparação com o restante da temporada, a pista ficou mais parecida com o Red Bull Ring, na Áustria.
Curiosidades sobre o GP da Austrália
O vencedor do GP da Austrália tradicionalmente recebe um troféu com a cópia do volante do Cooper que Jack Brabham pilotava nos anos 1950.
Quando a corrida ainda era nas ruas de Adelaide, Ayrton Senna conquistou na Austrália sua última vitória na F1. Foi na última corrida da temporada de 1993, quando ainda estava na McLaren. Aquela prova marcava a despedida de Alain Prost, grande rival de Senna. E o brasileiro o chamou para dividir o lugar mais alto do pódio.
O GP da Austrália tem atualmente o contrato mais longo para permanecer no calendário da F1. A prova está confirmada até pelo menos 2037. Para efeito de comparação, o GP de São Paulo tem contrato até 2030.
A prova é uma das poucas do calendário que superam os 400 mil torcedores presentes ao longo do final de semana. E voltará a abrir o calendário em 2025, por conta da mudança das datas das provas do Oriente Médio por conta do ramadã.
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