Único treino livre do GP da China tem fogo na grama e Stroll na frente

O tratamento diferente feito para resolver problemas de ondulação da pista, que tinha chamado a atenção dos pilotos na quinta-feira, acabou não causando problemas visíveis de aderência. O tipo de betume usado para grudar uma camada de asfalto na outra é algo comum na China e nos EUA, mas nunca tinha sido usado em uma pista de F1 antes.

Porém, os carros pareceram saltar em alguns momentos. Como os carros do atual regulamento da F1 precisam andar muito próximos ao solo, eles são mais sensíveis a ondulações.

De olho na Alpine de Ocon

Com o formato sprint, poucas equipes aproveitaram o GP da China para trazer novidades para os carros. A grande diferença se nota na Alpine de Esteban Ocon, que tem um novo assoalho. O francês está correndo com o terceiro chassi do time, que faz a estreia neste fim de semana. Além de ter as peças novas, esse carro também é mais leve do que a versçao antiga, usada por Pierre Gasly. Na próxima corrida, em Miami, ambos terão a versão atualizada. A Alpine correu as quatro primeiras provas em o chassi reserva, após um erro de cálculo em dezembro.

Ocon terminou a sessão em sétimo, enquanto Gasly foi o último. O francês, contudo, teve problemas na insulação de seu sistema de baterias.

A Mercedes trouxe uma pequena aleta no halo, mas sem esperar uma grande melhora. E ela realmente não veio, com Lewis Hamilton reclamando via rádio que o carro "está muito ruim". A Mercedes esperava andar na frente da McLaren neste GP, já que o time inglês deve sofrer nos trechos mais lentos da pista, mas eles foram um pouco mais lentos que Lando Norris antes das simulações de classificação, que a dupla da Mercedes não fez, assim como o piloto inglês, o que explica as posições mais para o final da tabela.