GP de Miami: Datas, horários e tudo sobre a sexta etapa do campeonato da F1
A Fórmula 1 vai realizar sua segunda sprint do ano e em sequência, agora nas ruas de Miami, em um cenário bem diferente do palco da última etapa, na China. A temperatura estará bem mais alta do que em Xangai, com altos níveis de umidade também, o que significa alto desgaste físico para os pilotos, em uma pista de rua, com muros próximos.
Não é a situação ideal para experimentar novidades, mas com o calendário atual da F1 dando poucas brechas perfeitas para atualizações, várias equipes terão pacotes importantes, com destaque para a Mercedes e a McLaren, que falam em alterações visíveis. Mas o mais visível mesmo serão os detalhes em azul da pintura da Ferrari, em comemoração aos 70 anos de presença ferrarista na América do Norte.
Como acompanhar o GP de Miami:
Sexta-feira, 3 de maio
Treino livre 1, das 15h às 16h: Bandsports, site da Band, BandPlay
Classificação da sprint, das 17h30 às 18h15: Bandsports, site da Band, BandPlay
Sábado, 4 de maio
Sprint, das 13h às 13h30: TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay
Classificação, das 17h às 18h: transmissão à partir de 16h30 na TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay
Domingo, 5 de maio
Corrida, a partir das 17h: transmissão começa às 16h30 na TV Band, site da Band, BandPlay, Rádio Bandeirantes, BandNewsFM
Raio-X do circuito de Miami
Distância: 5.412m
Número de voltas: 57
DRS - 3 zonas
Zona 1: Detecção após a curva 8 e ativação entre a saída da 9 e a freada da 11
Zona 2: Detecção depois da curva 16 e ativação na reta oposta
Zona 3: Mesma detecção da zona 2 e ativação na reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Recorde da pista: 1min29s708 (Max Verstappen, Red Bull, 2023)
Como foi em 2023
Pole Position: Sergio Perez (Red Bull/MEX) 1min26s841
Pódio:
1º Max Verstappen (Red Bull/HOL) - 1h27min38
2º Sergio Perez (Red Bull/MEX) + 5s384
3º Fernando Alonso (Aston Martin/ESP) +26s305
Características da pista de Miami
É uma pista que usa em grande parte o estacionamento no entorno do estádio Hard Rock, então acaba sendo um circuito semi-permanente nos mesmos moldes do Albert Park na Austrália e Gilles Villeneuve no Canadá. Na estreia, houve problemas com tipos diferentes de asfalto e falta de aderência fora do traçado ideal. A nova superfície de 2023 ajudou os tempos de volta a despencarem no segundo ano da prova. Mesmo assim, a pista segue escorregadia fora da linha ideal, então a precisão dos pilotos é importante.
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Quero receberO calor é um fator importante para homens e máquinas em Miami. As altas temperaturas e a umidade tornam a corrida bastante cansativa para os pilotos e também faz com que os engenheiros tenham que controlar a temperatura dos componentes do carro constantemente.
Em relação ao traçado, há uma mistura entre curvas de média e alta velocidade, mesmo sendo uma pista e rua. A tração é bem importante também. E o nível de pressão aerodinâmica é mais baixo, semelhante a Baku.
Curiosidades sobre o GP de Miami
De Michael Jordan a Tom Cruise, passando por Shakira e Serena Williams. A lista de celebridades que já passaram pelo GP de Miami não é nada humilde e parte do motivo da F1 correr no estacionamento e redondezas de um estádio na Flórida é justamente para atraí-los.
Miami terá um piloto (literalmente) da casa alinhando no grid pela segunda vez. Logan Sargeant, primeiro norte-americano a correr na F1 desde 2015, nasceu por lá e inclusive ainda tem parte da família morando perto da área em que o circuito está localizado. Mas ele não é tão conhecido pelos americanos como era de se esperar: Sargeant foi para a Europa quando era adolescente, a estreou correndo em carros de fórmula nos EUA justamente no GP de Miami do ano passado.
O Miami International Autodrome foi a 11ª pista diferente em que a categoria correu nos Estados Unidos, o que já era um recorde antes mesmo da estreia do circuito de Las Vegas, 12º em território norte-americano. Curiosamente, a primeira prova que a F1 fez por lá foi justamente na Flórida, no tradicional circuito de Sebring, em 1959.
A pista de Miami circunda o Hard Rock Stadium, que é a casa do time de futebol norte-americano Miami Dolphins, do time de futebol Miami Hurricanes e que também recebe o Miami Open, maior Aberto de tênis fora do Grand Slam. O estádio também foi palco do Super Bowl em seis oportunidades, sendo a última em 2020.
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