F1 está de volta com cenário supercompetitivo: 5 coisas para ficar de olho
Quem poderia imaginar que a temporada de Fórmula 1 de 2024 teria o maior número de vencedores diferentes em 12 anos depois de dois campeonatos amplamente dominados por Max Verstappen e a Red Bull? A estagnação do carro da Red Bull de um lado e o crescimento especialmente de McLaren e Mercedes do outro mudaram completamente o cenário em uma questão de três meses, e o campeonato volta neste fim de semana, com o GP da Holanda, com a expectativa de alta competitividade na segunda parte do campeonato.
Como Verstappen vai reagir aos rivais chegando?
Com 10 corridas para o final e 284 pontos em jogo contabilizando as sprints e voltas mais rápidas, os 78 pontos que Max Verstappen tem de vantagem sobre Lando Norris são uma vantagem confortável. Até porque, mesmo depois que a Red Bull perdeu seu domínio, o holandês continua pontuando alto, aproveitando as oportunidades para maximizar os resultados, e seu rival mais próximo já perdeu algumas oportunidades de obter resultados melhores.
Mas Verstappen não é do tipo que administra vantagens. Ele vai tentar ganhar todas as corridas e não vai vender barato nenhuma ultrapassagem. E também vai cobrar da Red Bull, mesmo publicamente, melhoras. Já vimos isso na Áustria e vimos na Hungria. Ao que tudo indica, Verstappen continuará sendo levado ao limite nessa segunda parte da temporada.
McLaren e Mercedes mirando mais alto
Outro fator que vem dando o que falar na temporada é a dinâmica interna na Mercedes, com George Russell querendo se afirmar no ano de despedida de Lewis Hamilton do time. E isso ganhou novas proporções agora que a Mercedes voltou a disputar vitórias, vencendo três das últimas quatro corridas. E o fato de Hamilton estar de saída coloca ainda mais pimenta nesta história.
Na McLaren, as várias vezes que Lando Norris não aproveitou as oportunidades dadas pelo carro que, segundo o próprio Verstappen, é o melhor do grid no momento, ajudou Oscar Piastri a crescer. Em seu segundo ano na F1, o australiano já venceu corrida, conquistou seis pódios e vem em franca ascensão. São duas dinâmicas nas quais será interessante ficar de olho.
Quem estava usando o freio proibido?
Durante a pausa de agosto, a Federação Internacional de Automobilismo publicou uma alteração no regulamento fechando a possibilidade do uso de sistemas assimétricos de freios. Quando isso acontece, é porque eles descobriram que alguma equipe estava usando o sistema. Acontece que ninguém sabe ao certo quem seria.
O que se sabe é que o benefício de um sistema assimétrico é claro. Os carros atuais tendem a sair de frente em curvas mais lentas e mais fechadas. Se você conseguir liberar mais a roda do lado de fora, mais longe da tangente, dependendo do ângulo do volante, você resolve esse problema sem afetar o rendimento do carro em outros tipos de curva.
As últimas peças do mercado - incluindo o substituto de Hamilton e brasileiro
Depois de um ano atípico em que todas as equipes mantiveram seus pilotos, já vimos cinco movimentos no mercado de pilotos para 2025: Hamilton indo para a Ferrari, Sainz indo para a Williams, Hulkenberg indo para a Sauber/Audi, Ocon indo para a Haas, e o estreante Oliver Bearman sendo confirmado ao lado do francês no time norte-americano.
Com a expectativa de que a Mercedes confirme a aposta no também novato Kimi Antonelli para o lugar de Hamilton, a grande dúvida é o que a Sauber vai fazer projetando já 2026, quando o time se tornará equipe de fábrica da Audi. Eles passaram recentemente por mudanças, com Mattia Binotto se tornando chefe da operação e o competente Jonathan Wheatley, atualmente na Red Bull, sendo anunciado como chefe da equipe em 2026.
Nesse cenário de mudanças, surgiu o nome de Gabriel Bortoleto como uma das possibilidades. O time não quer ficar com seus pilotos atuais, Bottas e Zhou, já bateu na porta da Red Bull para tentar contar com Liam Lawson, sem sucesso, e teria sondado também a Alpine sobre Jack Doohan, que tem chances de subir com a saída de Ocon.
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Quero receberPerez e Ricciardo sob pressão mesmo 'garantidos'
Falando em Liam Lawson, o neozelandês segue tendo bom desempenho no simulador da Red Bull e em testes, e ajuda a colocar pressão tanto no mexicano, quanto no australiano. Em agosto, a Red Bull garantiu que ambos vão continuar no time principal e na RB, respectivamente. Mas, em se tratando do programa liderado por Helmut Marko, isso não significa o fim da pressão por resultados nos dois casos. Ainda mais do lado de Perez, com a possibilidade real de a Red Bull perder o campeonato de construtores de 2024.
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