Pole Position

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Reportagem

GP da Itália: Datas, horários e tudo sobre a 16ª etapa do campeonato da F1

Depois de uma lavada de Lando Norris no GP da Holanda, com incríveis 22s8 de vantagem para Max Verstappen, algo surpreendente em um campeonato que vinha tão competitivo nos últimos meses, a Fórmula 1 vai para Monza, um desafio completamente diferente da pista de Zandvoort.

O palco do GP da Itália não tem paralelos no campeonato. A configuração usada é gera o mínimo possível de pressão aerodinâmica para que o carro "deslize" nas retas, e a estabilidade na freada, e tração na saída das chicanes é fundamental.

A prova vai marcar a estreia do argentino Franco Colapinto, que foi o escolhido para substituir o norte-americano Logan Sargeant nas nove últimas corridas da temporada. E, durante a primeira sessão de treinos livres, veremos pela primeira vez na pista com um Fórmula 1 a sensação Andrea Kimi Antonelli, que será confirmado como titular em 2025 pela Mercedes, no lugar de Lewis Hamilton, neste fim de semana.

Como acompanhar o GP da Itália:

Sexta-feira, 30 de agosto
Treino livre 1, das 8h30 às 9h30: BandSports (transmissão começa às 8h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Treino livre 2, das 12h às 13h: BandSports (transmissão começa às 11h50 no Bandsports, site da Band, BandPlay)

Sábado, 31 de agosto
Treino livre 3, das 7h30 às 8h30: BandSports (transmissão começa às 7h20 no Bandsports, site da Band, BandPlay)
Classificação, das 11h às 12h (transmissão começa às 10h30 na TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay)

Domingo, 1º de setembro
Corrida, a partir das 10h (transmissão começa às 9h na TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay)

Circuito de Monza

Distância: 5.793m

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Recorde em corrida: 1min21s046 (Rubens Barrichello, Ferrari, 2004)

Número de voltas: 53

DRS - 2 zonas
Zona 1: após a curva 7
Zona 2: reta dos boxes

Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

Resultado em 2023

Pole position: Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - 1min20s294

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Pódio:

1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) 1h13min41
2º Sergio Perez (MEX/Red Bull) +6s064
3º Carlos Sainz (ESP/Ferrari) +11s193

Características da pista de Monza

É uma pista diferente, em que a aderência mecânica acaba falando mais alto que a pressão aerodinâmica, uma vez que as equipes usam pacotes especiais, de baixo downforce. Isso porque é mais importante ser rápido nas retas, então estas configurações oferecem o menor arrasto, ou seja, a menor resistência ao ar possível. Isso gera diferenças de performance em relação a outras provas porque há carros que, naturalmente, já geram menos downforce, o que é ruim na maioria das pistas, mas benéfico em Monza.

Além disso, as unidades de potência também falam alto em Monza, que costuma ser uma pista escolhida para a troca de componentes, já que usar um motor com baixa quilometragem é vantajoso e as ultrapassagens não são tão difíceis. Esse não deve ser o caso, contudo, do líder do campeonato, Max Verstappen, que já estourou o limite dos motores e inclusive levou uma punição por conta disso na Bélgica. Se trocar de novo, perde posições no grid novamente. Charles Leclerc é outro que não deve ter motor novo, já que trocou o seu antes do GP da Holanda.

Como há muitos metros entre a posição de largada e a primeira freada, muitas vezes largar na pole position não é um bom negócio. É comum vermos o primeiro colocado no grid ver um ou mais carros entrarem no seu vácuo e perder a liderança antes da chicane. Isso é parte da explicação para termos uma conversão de pole em vitória relativamente baixa. Por outro lado, passada a primeira volta, ter pista livre, sem turbulência, é muito importante, já que os carros estão muito ariscos por conta da configuração de baixa pressão aerodinâmica.

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GP da Itália de 2021, disputado em Monza, acabou com vitória de Daniel Ricciardo (McLaren)
GP da Itália de 2021, disputado em Monza, acabou com vitória de Daniel Ricciardo (McLaren) Imagem: Dan Istitene - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Curiosidades sobre o GP da Itália

Foi no GP da Itália que o Brasil conquistou seu primeiro título mundial na Fórmula 1. Quando Emerson Fittipaldi venceu justamente o GP da Itália de 1972, a bordo da Lotus, ele se tornou na época o campeão mais jovem da história, aos 25 anos. Essa marca só seria batida por Fernando Alonso em 2005 e hoje é de Sebastian Vettel, campeão aos 23 anos em 2010.

Foi também na Itália que o Brasil conquistou sua última vitória na Fórmula 1, em 2009, com Rubens Barrichello, com a Brawn (equipe que se tornaria a Mercedes a partir do ano seguinte). Barrichello era o único representante brasileiro naquela corrida, mesmo com a temporada tendo começado com três brasileiros no grid: Felipe Massa estava se recuperando do acidente no GP da Hungria e Nelsinho Piquet tinha sido demitido da Renault pouco mais de um mês antes daquela etapa.

Jenson Button e Rubens Barrichello, da Brawn GP, comemoram dobradinha no GP da Itália de F-1 de 2009
Jenson Button e Rubens Barrichello, da Brawn GP, comemoram dobradinha no GP da Itália de F-1 de 2009 Imagem: AFP PHOTO / FRED DUFOUR

O chamado "templo da velocidade" só deixou de ser a sede do GP da Itália em uma oportunidade no campeonato, em 1980, e é uma das pistas que mais receberam a F1, junto com Silverstone e Mônaco. O circuito foi apenas o terceiro no mundo a ser construído para servir somente para eventos automobilísticos, após Brooklands e Indianápolis. As três pistas contavam com curvas com grande inclinação. A de Monza deixou de ser utilizada na F1 no início dos anos 1960.

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