GP do Azerbaijão: datas, horários e tudo sobre a 17ª etapa da F1 em 2024
A Fórmula 1 chega ao Azerbaijão "fora de época" e em um momento de muitas incertezas no campeonato. A prova mudou de sua data em abril para o fim do verão, em setembro, e é esperado muito calor neste fim de semana.
As condições devem ser semelhantes às do GP da Itália, e os compostos de pneus são os mesmos, o que não é uma boa notícia para a Mercedes. A Red Bull busca reencontrar o equilíbrio de seu carro, no palco da última vitória de Sergio Perez. A Ferrari, que venceu a última corrida, tem um bom histórico nas ruas de Baku, especialmente com Charles Leclerc. E a McLaren já fala em tentar vencer todas as oito corridas até o final do campeonato, buscando seu primeiro título de construtores desde 2008 e também querendo entrar na briga pelo campeonato de pilotos: Lando Norris está 62 pontos atrás de Max Verstappen.
Como acompanhar o GP do Azerbaijão:
Sexta-feira, 13 de setembro
Treino livre 1, das 6h30 às 7h30: Bandsports, site da Band, BandPlay
Treine livre 2, das 10h às 11h: Bandsports, site da Band, BandPlay
Sábado, 14 de setembro
Treino livre 3, das 5h30 às 6h30: Bandsports, site da Band, BandPlay
Classificação das 9h: TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay
Domingo, 15 de setembro
Corrida, a partir das 8h: TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay
Circuito Urbano de Baku
Distância: 6.003 km
Número de voltas: 51
DRS - 2 zonas
Detecção zona 1: antes da curva 2
Ativação zona 1: entre as curvas 2 e 3
Detecção zona 2: curva 20 (meio da reta)
Ativação zona 2: reta principal
Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)
Recorde em corrida: 1min43s009 (Charles Leclerc, Ferrari, 2019)
Resultado em 2023
Pole position: Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min40s203
Pódio:
2º Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1h32min042
2º Max Verstappen (HOL/Red Bull) +2s137
3º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +21s217
Características da pista de Baku
Baku contou com vários resultados imprevisíveis desde a estreia, como o pódio de Lance Stroll em 2017 (tornando-se o piloto mais jovem a chegar entre os três primeiros) ou de Vettel na Aston Martin e Gasly de AlphaTauri em 2021. E Sergio Perez pode ser considerado um especialista em Baku: foram quatro pódios em seis corridas disputadas. A última delas foi a vitória de 2023, sua última na F1.
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Quero receberAs curvas são lentas como em Mônaco, mas na reta o melhor seria ter uma configuração como Monza. É preciso encontrar um meio termo, mas dando prioridade para asas que geram menos resistência ao ar, já que é na reta que acontece a maior parte das ultrapassagens. Porém, é melhor não exagerar, pois pouca asa significa um carro mais nervoso nas curvas, e isso costuma vir junto de uma maior degradação dos pneus na corrida.
Os freios são muito requisitados, então é importante manter a temperatura sob controle. Ainda mais neste final de semana, em que é esperado muito calor em Baku, com os termômetros perto dos 30ºC. Especialmente para a classificação, isso também significa que as equipes terão de cuidar para não chegar nas últimas curvas com os pneus superaquecidos.
Curiosidades sobre o GP do Azerbaijão
Na primeira vez que a F1 correu no Azerbaijão, em 2016, a corrida foi chamada de GP da Europa. De fato, o país faz parte do mapa físico da Europa, cuja fronteira mais oriental são os Montes Urais, na Rússia.
O país fazia parte da ex-União Soviética, tem forte relação cultural com a Rússia e também com o Irã. Mesmo com essas influências, a língua local tem raiz no turco, e era escrita com o alfabeto árabe até o século passado, quando uma versão modificada do latim foi adotada.
O Azerbaijão é conhecido como a "Terra do Fogo" devido aos depósitos de gás que, em algumas partes do país, geram "fogueiras" naturais. É o caso da montanha Yanar Dag, próxima de Baku, em que as chamas chegam a 3 metros de altura. É das reservas naturais de gás, e também de petróleo, que vem a riqueza do país.
A cidade de Baku é a maior capital do mundo situada abaixo do nível do mar (a -28 metros). A cidade fica na beira do Mar Cáspio, foi fundada no século V a.C. e ainda preserva algumas estruturas medievais, do século XII, como é possível ver ao longo do circuito da F1. O circuito passa ao lado de uma das muralhas que circundam a cidade velha.
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