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GP de Singapura: Datas, horários e tudo sobre a 18ª prova da Fórmula 1

A Fórmula 1 chega em um momento muito equilibrado ao GP de Singapura. As Ferraris estão aproveitando uma sequência de pistas com traçados mais diferentes para entrar na briga pela vitória e não deve ser diferente neste fim de semana. Até porque a Scuderia venceu a última edição da prova, com Carlos Sainz.

A grande incógnita é a Red Bull, que foi muito mal em Singapura ano passado, por uma combinação entre a má adaptação do carro com o circuito e também erros na configuração do carro. Foi a única derrota da equipe de Max Verstappen naquela temporada, um cenário muito diferente do que estamos vendo em 2024: Verstappen não vence uma corrida desde o começo de junho, na Espanha. Mesmo assim, ele ainda lidera o campeonato, 59 pontos à frente de Lando Norris.

Como acompanhar o GP de Singapura:

Sexta-feira, 20 de setembro
Treino livre 1, das 6h30 às 7h30: BandSports
Treino livre 2, das 10h às 11h: BandSports

Sábado, 21 de setembro
Treino livre 3, das 6h30 às 7h30: BandSports

Classificação, das 10h às 11h: Band/BandSports (transmissão a partir das 9h30)

Domingo, 22 de setembro
Corrida, a partir das 9h: Band e BandNewsFM (transmissão começa às 8h)

Circuito de Marina Bay

Distância: 4.940m
Número de voltas: 62
DRS - 4 zonas
Zona 1: após a curva 5
Zona 2: após a curva 13
Zona 3: entre as curvas 14 e 16
Zona 4: reta dos boxes
Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

Resultado em 2023

Pole position: Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - 1min30s984

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Pódio:
1º Carlos Sainz (ESP/Ferrari) 1h46min37
2º Lando Norris (ING/McLaren) +0s812
3º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) +1s269

Características da pista de Singapura

O mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, na liderança do GP de Singapura
O mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, na liderança do GP de Singapura Imagem: Clive Mason/Getty Images

O grande desafio de Singapura é acertar uma volta na classificação. Isso porque trata-se de uma volta longa, considerada muito técnica pelos pilotos, com muitas curvas e muros próximos. E, na corrida, o grande adversário dos pilotos é a falta de concentração, que vem do desgaste físico com o calor intenso e desidratação.

Por conta disso, não é raro termos períodos de SC na parte final da corrida, quando o cansaço vai aumentando e começa a se formar um trilho mais aderente, com muita sujeira fora dele. Que o diga George Russell, que bateu sozinho quando perseguia o segundo colocado Lando Norris na última volta. Inclusive, a probabilidade calculada pelas equipes de haver um SC é de 100%. Eles costumam usar os dados dos cinco últimos anos para fazer essa previsão.

Os carros também sofrem com o calor, então quem tiver um equipamento que já precisa andar mais "aberto" normalmente, vai perder ainda mais pressão aerodinâmica aumentando isso em Singapura. Os freios também são muito exigidos, embora a mudança no último setor ajude neste sentido neste ano, e o nível de downforce é máximo, a exemplo de Mônaco.

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Outra característica são as ondulações e o ataque às zebras. Com os carros atuais, que andam muito próximos do solo, configurar o carro para garantir uma boa performance sem que ele fique batendo no chão será um desafio.

Curiosidades sobre o GP de Singapura

Singapura é uma cidade-Estado que se notabilizou ao longo dos séculos como um importante porto. O território esteve sob domínio do Império Britânico desde o século XIX até a década de 1950, e hoje tem um governo soberano e maioria chinesa. Trata-se de um país com um dos melhores índices tanto de Produto Interno Bruto per capita (sétimo lugar), quanto de Índice de Desenvolvimento Humano (12º) do mundo.

Singapura também é um caldeirão de culturas asiáticas. E isso se reflete na culinária muito variada e também nas línguas. O inglês é amplamente falado até por conta dos anos de domínio britânico, mas é apenas uma das línguas oficiais, juntamente do mandarim, malaio e o tamil (idioma falado em partes da Índia e no Sri Lanka).

A pista foi encurtada no ano passado por conta de uma obra na cidade. Com isso, o circuito perdeu algumas curvas e se tornou mais rápido. Isso teve um efeito também na duração da corrida em si, que sempre costumava bater no limite de 2h e, em várias ocasiões, terminou pelo limite de tempo ao invés do número de voltas. Mas, quando a obra acabar, o planejado é que a pista mude novamente.

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