Pole Position

Pole Position

Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

GP dos EUA: Datas, horários e tudo sobre a 19ª etapa do campeonato da F1

Após uma pausa de quase um mês, a Fórmula 1 está de volta para uma maratona de seis corridas em oito finais de semana, começando com um fim de semana de sprint em Austin, nos Estados Unidos.

Este GP pode nos dar uma resposta mais definitiva sobre a disputa pelo campeonato, uma vez que as equipes prepararam suas últimas grandes atualizações para estrearem na 19ª etapa do campeonato. Se a Red Bull de Max Verstappen não conseguir reagir, sua vantagem, que é de 52 pontos, pode não ser suficiente para ele conseguir conquistar o tetracampeonato. Lando Norris vem de vitória na última corrida e tem contado com um carro superior a Verstappen.

Como acompanhar o GP dos Estados Unidos

Sexta-feira, 18 de outubro
Treino livre 1 - 14h30 (transmissão a partir das 14h20 no BandSports, BandPlay e site da Band)
Classificação Sprint - 18h30 (transmissão a partir das 18h20 no BandSports, BandPlay e site da Band)

Sábado, 19 de outubro
Sprint - 15h (transmissão a partir das 14h30 no BandSports, BandPlay e site da Band)
Classificação GP - 19h (transmissão a partir das 18h30 no BandSports, BandPlay e site da Band; 22h na Band)

Domingo, 20 de outubro
GP dos Estados Unidos - 16h (transmissão a partir das 15h30 na Band, BandPlay e site da Band, Rádio Bandeirantes e BandNewsFM)

Circuito das Américas

Distância: 5.513m
Recorde em corrida: 1min36s169 (Charles Leclerc, Ferrari, 2019)
Número de voltas: 56
DRS - 2 zonas
Deteção antes da curva 11/ Ativação na reta oposta
Detecção antes da curva 19/ Ativação na reta principal
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

Resultado em 2023

Pole position: Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min34s723

Pódio:
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h35min21
2º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) +2s255 (desclassificado)
3º Lando Norris (ING/McLaren) +10s730

Largada do GP dos EUA, em Austin, com Max Verstappen superando Carlos Sainz nos primeiros metros
Largada do GP dos EUA, em Austin, com Max Verstappen superando Carlos Sainz nos primeiros metros Imagem: Alex Bierens de Haan/Getty Images
Continua após a publicidade

Características do Circuito das Américas

  • A pista é construída em um terreno pouco estável, então é uma das mais onduladas do campeonato. Mesmo com reformas constantes para nivelar o solo, o interessante é que essas ondulações aparecem em trechos diferentes da pista a cada ano, e foram um fator importante para as desclassificações de Hamilton e Leclerc ano passado por conta do desgaste da prancha de legalidade.

  • O projetista Hermann Tilke, muito criticado por outras pistas, acertou a mão em Austin se inspirando em trechos de outros circuitos. O resultado é uma pista com curvas de alta velocidade, mas também partes mais travadas no final da volta. As elevações também causam dificuldades, e é possível tomar linhas diferentes na primeira curva, o que já gerou alguns acidentes.

  • As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20s, ou seja, relativamente curta. Estes dois fatores juntos ampliam a gama de estratégias.

  • As ultrapassagens sempre foram muito dependentes das duas zonas de DRS, principalmente a da zona oposta. Como são usadas as asas traseiras com mais carga aerodinâmica para lidar com as várias curvas, o efeito do DRS é maior do que em outras pistas.

Curiosidades sobre o GP dos Estados Unidos

A corrida de Austin fez sua estreia em 2012, mas já é a veterana entre as três que estão atualmente no calendário da Fórmula 1. Aliás, os EUA voltaram, em 2023, a ter três etapas, o que não acontecia há mais de 40 anos. Austin, contudo, é o único circuito permanente, já que as outras provas norte-americanas são nas pistas de rua de Miami e Las Vegas.

A relação da F1 com os EUA teve seus altos e baixos. Nos anos 1950, as 500 Milhas de Indianápolis valiam para o campeonato da F1, mas houve ocasiões em que nenhuma das equipes do campeonato sequer disputou a prova. Isso só deixou de acontecer um ano depois que o país passou a ter outra prova no calendário, em Sebring inicialmente, e depois em Watkins Glen. A F1 correu também em Phoenix, Dallas, Long Beach, Las Vegas, chegou a retornar a Indianápolis. E depois ficou de 2006 a 2012 longe da América, até o primeiro GP em Austin.

O campeonato está longe de estar decidido, com seis etapas para o final, sendo três delas sprints. Mas os Estados Unidos já foram palco de várias decisões de título, inclusive um brasileiro: Jack Brabham selou a conquista de 1959 na América, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda chegou a seu segundo título também e Lewis Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e 2019, o ano do hexa.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes