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Treino no México tem Sainz na frente, Russell no muro e problemas para Max

Carlos Sainz, da Ferrari, foi o mais rápido em uma sessão de treino livre atrapalhada por uma longa bandeira vermelha causada por uma batida de George Russell, que tinha sido o mais rápido na primeira sessão. Oscar Piastri foi o segundo com a McLaren, e Yuki Tsunoda repetiu o grande desempenho do primeiro treino livre e foi o terceiro, lembrando que, ano passado, Daniel Ricciardo, que era seu companheiro na época, teve um grande fim de semana na Cidade do México.

Max Verstappen deu apenas quatro voltas, com problemas que aparentaram ser no motor, lembrando que o líder do campeonato já teve uma punição por estourar o limite de componentes de sua unidade de potência, herança de uma quebra logo na terceira prova do ano, na Austrália. É possível, contudo, que este motor da sexta-feira não seja o mesmo que ele tem utilizado no sábado e domingo. As equipes costumam usar um motor mais velho para a sexta-feira e depois trocá-lo entre a sexta e o sábado.

Era para a segunda sessão de treinos livres ter 90 minutos, um terço a mais que o normal, para que as equipes realizassem um teste para os pneus do ano que vem da Pirelli. Esse tipo de teste é igual para todos, que ficam obrigado a fazer uma saída de pista com 20kg de combustível para uma volta mais veloz, e depois têm que colocar 100kg para uma simulação de corrida.

Como geralmente as equipes não sabem o quanto de combustível os demais estão usando, só podem prever, isso gera informações importantes para entender quem está se dando bem. E Carlos Sainz fez seu melhor tempo com o mesmo nível de combustível que Oscar Piastri fez o segundo tempo, mas com um pneu de 2025 teoricamente mais lento, o que é um bom sinal para a Ferrari, que agora acredita que pode andar bem em vários tipos de pista e comprovou isso nesta sexta-feira.

Os testes foram atrapalhados pela bandeira vermelha causada por Russell, que pareceu carregar muita velocidade na curva 8, pegar muita zebra e perder o controle de sua Mercedes. Com o impacto, ele teve que passar pelo centro médico, mas foi liberado. O alívio para a Mercedes é que Russell já estava no pacote antigo, do qual eles têm mais peças de reposição, após a batida que tinha tido na classificação do GP dos Estados Unidos.

Quem tem o pacote novo é Lewis Hamilton, que fechou o dia em sétimo lugar. Mas o caso do heptacampeão era diferente: ele era um dos cinco pilotos que não tinham disputado a primeira sessão de treinos livres, tendo cedido a carro para Kimi Antonelli, um dos cinco pilotos jovens que participaram da sessão do início da tarde no México. Por conta disso, ele podia usar os pneus atuais. O mesmo aconteceu com Charles Leclerc, Lando Norris, Fernando Alonso and Zhou Guanyu.

E, com os pneus de 2024, a Ferrari também foi a melhor, com Leclerc, outro sinal de que eles começaram bem. Agora, as equipes vão estudar os dados para fazer modificações e testá-las na terceira e última sessão de treinos livres, a partir das 14h30 deste domingo, pelo horário de Brasília. A classificação para a 20ª etapa do campeonato começa logo depois, às 18h.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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