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Do equilíbrio à volta do Brasil: 5 razões para se empolgar com a F1 em 2025

Quando a temporada de 2024 começou, parecia que seria uma longa espera por tudo o que sabíamos que viria no ano que vem. Mas a realidade foi melhor que a encomenda e agora há motivos para acreditar que está por vir uma das melhores temporadas dos últimos tempos, depois de um 2024 em que sete pilotos, de quatro equipes diferentes, venceram corridas. Duvida? Separei cinco motivos para o fã de F1 e até quem não liga tanto para a categoria se empolgar com o Ano Novo.

Brasil estará de volta ao grid da F1 após sete temporadas

Gabriel Bortoleto chega gabaritado com a conquista da F2 e da F3 logo em seu primeiro ano nestas categorias que são os últimos dois degraus antes da Fórmula 1. Ele não tem grandes perspectivas para o ano de estreia por estar chegando na equipe que foi a última colocada ano passado e que está passando por um processo de reconstrução para se tornar o time de fábrica da Audi em 2026, mas será o primeiro brasileiro na categoria principal como titular desde Felipe Massa.

Não dá para apontar favorito antes da temporada começar

Max Verstappen vem de quatro campeonatos seguidos, mas ao longo de 2024 a Red Bull foi perdendo a vantagem de desempenho que tinha. A McLaren foi a equipe que mais cresceu, mas internamente a tendência é que, com o desenvolvimento de Oscar Piastri, Lando Norris vá tendo mais dificuldades de se estabelecer como primeiro piloto claro. No último terço do campeonato, a Ferrari cresceu muito e tem condições de entrar na disputa pelo título, com a Mercedes correndo por fora.

Um novo começo para Hamilton na Ferrari

Os holofotes estarão muito na Ferrari de qualquer maneira, já que o piloto mais vencedor da história se juntará, aos 40 anos, à equipe mais vencedora da história. E, a julgar principalmente pelo que vimos no final do campeonato (a Ferrari ganhou um terço das últimas nove corridas), as características do carro ferraristas tendem a se encaixar melhor com o que ele gosta no carro do que nos últimos três anos. A ida de Hamilton à Ferrari desencadeou uma série de mudanças e apenas duas equipes terão a mesma dupla de pilotos em 2025.

Os primeiros passos de um novo fora de série ou um grande erro de avaliação?

Toto Wolff e o italiano Kimi Antonelli, que será titular da Mercedes em 2025
Toto Wolff e o italiano Kimi Antonelli, que será titular da Mercedes em 2025 Imagem: Jiri Krenek/Mercedes

As atenções também estarão voltadas ao substituto de Hamilton, o italiano Andrea Kimi Antonelli, de 18 anos. Ele é tido pela Mercedes como um futuro multicampeão da F1 e já estava sendo preparado para substituir o heptacampeão, mas tudo teve que acontecer muito mais rapidamente que o planejado com a ida dele para a Ferrari. Em suas primeiras voltas em uma sessão oficial na F1, ele foi extremamente rápido e logo foi parar no muro.

‘Invasão’ de geração jovem e talentosa (em carros de ponta)

Ao mesmo tempo que Alonso e Hamilton seguem na F1 após passarem dos 40, a categoria está passando por uma grande renovação. Além de Bortoleto, mais dois pilotos farão sua primeira corrida na categoria na Austrália em março: Isack Hadjar, que lutou com o brasileiro pelo título da F2, e o próprio Kimi Antonelli. Liam Lawson, com 11 corridas de experiência, será o novo companheiro de Verstappen. Oliver Bearman, na Haas, e Jack Doohan, na Alpine, serão os outros dois pilotos que farão sua primeira temporada.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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