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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

São Paulo e seu novo trauma chamado Bragantino

Luan Patrick tentou afastar chute de Galoppo em Bragantino x São Paulo - Reprodução/premiere
Luan Patrick tentou afastar chute de Galoppo em Bragantino x São Paulo Imagem: Reprodução/premiere

Colunista do UOL

09/02/2023 04h01

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Existem certas escritas inexplicáveis no futebol brasileiro. Quando o Bragantino voltou à Primeira Divisão do Campeonato Paulista, em 1989, e chegou à elite do Brasileirão, em 1990, muita gente sofria em Bragança Paulista. O São Paulo, não. O Palmeiras foi eliminado levando 3 a 0 no estádio Marcelo Stéfani, nome da época, o Corinthians caiu nas semifinais de 1990, com empate por 0 a 0. O São Paulo visitava Bragança e voltava com sucesso.

Gol sem ângulo de Mário Tilico deu a classificação para a finalíssima do Paulista de 1989, do qual o Tricolor terminou campeão, um empate por 0 a 0 na terra da linguiça e o São Paulo de Telê Santana foi campeão brasileiro de 1991. Tudo dava certo para o São Paulo, em Bragança Paulista.

Desde que o Bragantino assinou parceria com a Red Bull, nunca mais o São Paulo venceu em Bragança. Levou 4 a 2 com Fernando Diniz no Brasileirão de 2020, perdeu por 1 a 0 no ano seguinte, levou 4 a 3 e empatou por 1 a 1 em 2022, já com Rogério Ceni no comando.

Rogério Ceni também visitou o Red Bull como treinador do Flamengo, na temporada 2020, e empatou por 1 a 1.

A segunda derrota do São Paulo na temporada, para variar, foi em Bragança Paulista.

Não precisava ser com o requinte de levar a virada em dois minutos.