Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Cruzeiro x Atlético foi um grande clássico que apequena o futebol de Minas
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O clássico foi grande.
Apesar da tensão, dos copos e das bombas, o jogo teve momentos de emoção. Vê-se o Atlético com o jeito de Eduardo Coudet, o sistema 4-1-3-2 definido, mandando na maior parte do jogo, embora correndo riscos pela boa tentativa de ser ofensivo. O Cruzeiro finalizou mais e acertou mais o alvo, apesar da tentativa de o Galo ter mais tempo com bola no pé, filosofia de Coudet.
O Cruzeiro tem seu jeito de jogar, conquistou o empate, tem boa transição, posiciona-se bem defensivamente e só tomou o empate pela falha de Rafael Cabral na cobrança de falta de Hulk. Diga-se, o atacante do Galo tem seis gols em quatro partidas na temporada, dois de pênalti e três de falta.
O clássico foi grande, mas teve bombas e copos atirados e isto apequena o futebol de Minas.
Emagrece mais pela dificuldade de diálogo da Minas Arena com o Cruzeiro, pedra cantada por Alexandre Kalil, quando ainda era presidente do Galo e afirmava que as taxas altíssimas tirariam o futebol do Mineirão. Está prestes a acontecer, com o Atlético próximo de inaugurar a MRV Arena e o Cruzeiro em desacordo com a administração do estádio.
O Mineirão não é só de Minas. É patrimônio do futebol do Brasil.
O grande clássico, com copos e bombas, diminui o futebol de Minas. A ausência do Mineirão, se não houver diálogo, diminuirá mais a médio prazo.
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