Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
MP investiga máfia de apostas em Goiás. Sites financiam futebol atual
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O Ministério Público de Goiás faz operação para investigar grupo que supostamente fraudou resultados de jogos da Série B do Brasileirão, no ano passado. Embora ainda em estágio de investigação, a notícia publicada inicialmente pelo GE é mais um sinal do enorme risco que os sites de apostas trazem ao futebol do Brasil, antes de serem regulamentados. Desde 2018, o governo federal deu autorização ao Ministério da Fazenda para tratar da regulamentação do setor, o que ao menos obrigará os empresários do setor a indicarem todas as vezes em que houver apostas acima do normal.
Todos os grandes escândalos do esporte estão ligados a apostas, no Brasil ou fora dele. Com regulamentação ou sem, como demonstram o Tottonero, na Itália, e a Máfia da Loteria Esportiva, no Brasil. Em 2005, a Máfia do Apito, denunciada por André Rizek, na revista Veja, tinha o esquema ligado a apostas clandestinas.
O futebol brasileiro, hoje, tem parte de seu financiamento com dinheiro dos sites. Dos 20 clubes da Série A masculina de 2022, só o Palmeiras não tinha propaganda de apostas em seu uniforme, mas seu time feminino tem apoio de um destes sites.
No ano passado, houve denúncias de manipulações de resultados ligadas a sites de apostas nas segundas divisões dos Campeonatos Estaduais do Amazonas e do Rio de Janeiro.
Passou da hora da regulamentação. Pelo menos para manter o dinheiro no Brasil e para obrigar a informação das apostas fora do normal. Não vai dar para dizer que ninguém imaginava o que poderia acontecer quando surgir o próximo escândalo.
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