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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

São Paulo tem Galoppo como exemplo de Rogério desenvolvedor de talentos

Colunista do UOL

22/02/2023 09h54Atualizada em 22/02/2023 16h33

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O São Paulo contratou um volante, ao trazer Giuliano Galoppo do Banfield, em junho do ano passado, por US$ 4 milhões.

Hoje tem um meia, que ocupa o lado esquerdo do campo e sai daquele espaço para criar jogadas e marcar gols.

Já são sete no Campeonato Paulista, do qual é artilheiro ao lado de Róger Guedes, do Corinthians.

Este jogador, hoje, não sairia do Morumbi nem sequer se chegasse uma proposta de US$ 10 milhões.

A valorização é usada internamente como símbolo de que Rogério Ceni é um desenvolvedor de talentos e pode fazer muito mais em sua carreira de treinador.

Já foi assim no Fortaleza, ajudou a desenvolver João Gomes no Flamengo, e agora, tem em Galoppo um destes casos.

Não o único. As evoluções de Luan e Pablo Maia, o amadurecimento de Rodrigo Nestor, também são apontados como exemplos de que Rogério pode ser o mestre.

Em muitos momentos, entende-se que Rogério se abate e que isto se reflete em algumas de suas entrevistas coletivas.

Seu potencial para ser um grande treinador, no entanto, aparece no desenvolvimento de jogadores.

No São Paulo, há um exemplo histórico assim. Raí tinha pouco mais de 20 gols, quando começou a trabalhar com Telê Santana, em outubro de 1990. Quando foi vendido ao Paris Saint-Germain, no meio de 1993, tinha mais de 100.