Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Vasco em afirmação é mais notícia do que derrota do Flamengo
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O Flamengo jogou como gosta. Posse de bola, empurrando o adversário para sua defesa, com 28 finalizações contra nove do Vasco. Há um ano, nas semifinais do Campeonato Carioca de 2022, o Flamengo finalizou 21 vezes e o Vasco, 11. Daquela vez, o Flamengo teve 57% de posse de bola. Hoje, 62%.
Vítor Pereira fez outra vez a saída de três, com Thiago Maia. Nas poucas vezes em que o cruz-maltino trabalhou a bola, sem contra golpes, recompôs com David Luiz, Fabrício Bruno e Thiago Maia como zagueiros.
Está diferente a maneira de jogar agora em comparação com o início do ano.
O Flamengo sai com três, deixa Vidal como pivô defensivo, estica os dois laterais na linha de Éverton Ribeiro e Gérson, De Arrascaeta perto de Gabigol, na ausência de Pedro.
Muitas vezes, Éverton Ribeiro e De Arrascaeta lado a lado, tentando criar para Gabriel.
O Vasco ganhou pelo plano de jogo. A alegria vascaína se justifica por vencer o grande rival, com marcação de Andrey Santos, sempre perto de Éverton Ribeiro, Rodrigo cercando De Arrascaeta, e levando perigo em cada escapada, em cada troca de passes.
É melhor olhar para o processo de afirmação do Vasco do que amplificar a derrota rubro-negra.
O Vasco se reconstrói quando ganha a briga para ter Andrey Santos com o Palmeiras, mesmo sabendo que o volante só jogará 16 partidas. Reforça sua auto estima ao vencer o maior rival, chutando duas bolas na trave e perdendo um pênalti.
Ainda não tem uma equipe que se imponha com bola no pé e encurrale o Flamengo em sua defesa.
Não é assim, porque o Vasco está no início.
O problema do Flamengo é que, de novo, está recomeçando. Mesmo com os mesmos jogadores.
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