Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Leila Pereira não afronta história ao alugar Allianz Parque ao São Paulo
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O São Paulo tentou tomar o Parque Antarctica do Palmeiras durante a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos bombardearam o Japão, a Alemanha invadiu a França e hoje há relações diplomáticas e comerciais entre japoneses e norte-americanos, franceses e alemães.
O episódio da Segunda Guerra dá orgulho aos palmeirenses.
Mas o conflito acabou e o São Paulo jogou no terreno verde 52 vezes como mandante, 42 vezes depois da Segunda Guerra.
Antes de Leila Pereira, presidentes do Palmeiras como Delfino Facchina, Paschoal Giuliano e Mustafá Contursi alugaram o estádio ao São Paulo. Também ao Corinthians, mandante no velho Jardim Suspenso contra o São Paulo, no jogo dos frangos, em 1976.
Leila Pereira tem muitos defeitos, certamente. Um deles foi financiar projeto de escola de samba enquanto havia eleições ao Conselho Deliberativo e à presidência.
Um de seus defeitos não é fazer um acordo de reciprocidade com o São Paulo.
O primeiro jogo de campeonato da história do Brasil, Mackenzie X Germânia, aconteceu no Parque Antarctica, em 1902. O Palestra nasceu em 1914, comprou o terreno em 1920, transformou-o em Jardim Suspenso em 1964, no moderno Allianz Parque em 2014.
0 estádio é um orgulho palmeirense e do país.
Não faz sentido usar um pedaço da história para alimentar uma guerra que acabou para o mundo, em 1945, para o Palmeiras, nos anos seguintes, e que só existe hoje entre torcida, escola de samba e presidente do clube.
O acordo Palmeiras é São Paulo não agride a história. É de reciprocidade. Se alguém se esqueceu, o hino do Palmeiras fala em transformar lealdade em padrão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.