Ancelotti diz que gosta da ideia de dirigir seleção, mas só se Real demitir

Em conversas informais com jogadores e ex-jogadores com os quais conviveu, no Real Madrid e no Milan, Carlo Ancelotti afirmou ter gostado de ouvir o interesse da seleção brasileira e gosta do projeto. Mas só aceitará um convite formal se houver e se for demitido do Real Madrid.

Nestas conversas com interlocutores, um dos quais está no Marrocos, Ancelotti deixou claro o que já havia afirmado em entrevista à rádio RAI, no dia seguinte à final da Copa do Mundo: "Sou um ancião e só vou me mexer se me tirarem daqui", afirmou na época.

Ele tem mantido o discurso. Se não for trocado pelo Real Madrid, não pedirá demissão. Não trocará de emprego.

Mas é possível que exista este movimento do Real, ao final da temporada, se o clube do Santiago Bernabéu não vencer a Champions League, nem a Copa do Rei, nem o Campeonato Espanhol. O Barcelona é líder, 12 pontos à frente do Real, segundo colocado, o Barça já fez 1 x 0 no jogo de ida das semifinais da Copa do Rei, contra o Real, e já conquistou a Supercopa da Espanha.

A chance de manutenção no emprego passa muito pela conquista da Champions League. Ancelotti é o recordista do torneio, com quatro troféus como treinador, pelo Milan de 2003 e 2007, pelo Real Madrid, em 2014 e 2022.

É possível que o Real decida trocar o técnico se não ganhar a Champions. Também é possível que Ancelotti faça o que diz desde dezembro: só sai se saírem com ele.