Palmeiras de Anderson Barros tem 18 contratações e 8 títulos

Está claro que o fortalecimento do Palmeiras se deu na soma de duas gestões de estilos diferentes. Alexandre Mattos contratou vinte jogadores nos dois últimos anos de Parque Antarctica, 69 contratações em cinco anos. Ganhou dois Brasileiros e uma Copa do Brasil. Anderson Barros chegou com a missão de diminuir 20% dos custos do departamento de futebol. Em três temporadas e meia, Artur é o 17º reforço, Com Richard Rios, 18. Dez de suas contratações desde 2020 continuam no elenco: Rony, Breno Lopes, Piquerez, Bruno Tabata, López, Murilo, Jaílson, Rafael Navarro, Marcelo Lomba e Atuesta.

A chegada de Artur por 8 milhões de euros, mais um de bônus por desempenho, permite uma curiosa conta em que dois atacantes com convocações para a seleção brasileira custaram 10 milhões de euros. Artur foi vendido ao Bragantino por 6 milhões de euros, em 2020. Rony chegou quase simultaneamente por 7 milhões de euros. Artur retorna agora por 8, pagos com certeza. Ou seja, o saldo é de pagamento de 10 milhões de euros para ter Artur e Rony.

É tão injusto acusar Anderson Barros de não ser agressivo no mercado, quando seria injusto dizer que Alexandre Mattos gastou muito. Em 2015, foram 24 contratações, ou um terço do que se contratou em cinco temporadas, porque era necessário mudar tudo num clube com um rebaixamento e outro quase descenso em três anos.

Por outro lado, as chegadas de Artur e Richard Rios, em operações em que o Palmeiras apostou na necessidade dos clubes anteriores venderem — e conseguiu comprar por preços parecidos à proposta original — revela uma gestão econômica nos reforços, mas certeira. Antes de Artur, dezesseis contratações. Viña foi vendido para a Roma, Kuscevic para o Coritiba, Jorge e Merentiel emprestados, Danilo Barbosa e Alan Empereur com devoluções de empréstimos ao Nice e Verona.

Com Artur, são dezessete contratações e oito títulos em três anos e meio.