O mundo fala sobre Fernando Diniz

O amigo André Rizek sugeriu debate no Seleção SporTV sobre a importância de Fernando Diniz e seu jeito de jogar.

Rizek diz que Diniz não joga sempre do mesmo jeito, diferente do que se convenciona afirmar.

Tem razão.

O Fluminense de 2023 não tem nada a ver com o São Paulo de 2020, nem com o Audax, de 2016.

Lembra-se de Daniel Alves voltando para iniciar jogadas entre os zagueiros, que abriam perto da linha lateral?

André não faz igual.

Não precisa falar em Dinizismo.

Maldita mania esta nossa de procurar líderes carismáticos. Getulismo, Lulismo, bolsonarismo, brizolismo... Não! Nunca houve Zagallismo nem Telesismo, por que raios se diz Dinizismo?

Pode-se simplesmente gostar do tipo de jogo, quando funciona.

Diniz precisa escrever um livro, para registrar suas inovações. Não existe bibliografia sobre times que concentram seus maiores talentos de ukm lado do campo, para costurar defesas rivais com passes curtos ou inverter o lado e pegar o rival de surpresa.

Diniz nunca tinha sido campeão. E daí? Ser terceiro colocado pelo Fluminense no Brasileiro de 2022 é desprezível? Não é bom resultado?

Ser vice-campeão paulista pelo Audax é fazer menos do que se pode com o elenco.

Fernando Diniz deu no The New York Times. Há quantos anos um jornal do exterior não enxergava uma tendência tática criada no Brasil?

O repórter Rory Smith escreveu sobre Diniz nas páginas do principal jornal norte-americano.

Não é pouca coisa.

Atenção. Diniz pode ser o próximo técnico da seleção brasileira.

Carlo Ancelotti não disse sim e pode estar na final da Champions League em 10 de junho, uma semana antes da data Fifa.

Ednaldo Rodrigues entregou o troféu ao Fluminense no domingo e não perderá Fernando Diniz de vista.