O realismo de Guardiola torna o Manchester City favorito

Depois dos 3 x 0 sobre o Bayern, o Manchester City é favorito.

Não ao título. Neste momento, à classificação.

A impressão desta coluna é que chegou a hora de Guardiola voltar a ganhar a Champions League, mas ninguém vai cravar isto neste momento, antes do segundo jogo das semifinais.

O City joga diferente de tudo. A ponto de, no último mês, até mesmos os jornais que resistiam a decifrar seu sistema tático no #-M ofensivo (3-2-5, quando tem a bola) fazer a escalação desta maneira.

Mas teve menos de 50% de posse de bola contra o Bayern.

Não foi fácil o início contra o Bayern. Houve quatro finalizações no primeiro tempo, nenhuma no alvo. Os citizens, ao contrário, castigavam a cada vez que subiam ao ataque. Defesa no 4-4-2, com Stones, Akanji, Rubem Dias e Aké na defesa, Bernardo Silva, Rodri, Gundogan e Grealish no meio, De Bruyne e Haaland na frente.

Quando tinha a bola, Stones juntava-se a Rodri, De Bruyne unia-se a Haaland e Gundogan, com Grealish e Bernardo Silva pelos lados.

O Bayern jogava no 4-2-3-1, Kimmich e Goretzka como volantes, Sané, Musiala e Coman no meio, Gnabry na frente.

Só o quarto jogo sob o comando de Thomas Tuchel. O Bayern confia no retrospecto de Hansi Flick, um dos dois técnicos substitutos durante a temporada a ganhar a Champions substituindo o antecessor durante a temporada — Thomas Tuchel, do Chelsea é o outro.

No século, só cinco vezes de 23 Champions, o time campeão mudou de treinador durante a campanha.

O Bayern comete o equívoco de acreditar no retrospecto recente. O City aposta em Guardiola.

E Pep é realista.

Ganhou do Bayern por 3 x 0 tendo menos posse de bola do que o rival. Está mais forte do que nunca.

Os 3 x 0 fazem dos citizens favoritos para ganhar as quartas de final.

O realismo de Guardiola, o melhor técnico do planeta, dá o favoritismo para ganhar a Champions.