Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Brasileirão continua sendo o campeonato do imprevisível
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O que o Brasileirão tem que a Premier League não tem.
A resposta mais educada é: nada.
Mas tem uma coisa não tão brilhante assim: a imprevisibilidade.
Não tem a mesma qualidade técnica, não tem o número de craques, nem o dinheiro, nem os estádios tão lotados, apesar de ter melhorado neste último critério nos últimos anos.
Ainda tem a imprevisibilidade.
Um exemplo é que cinco dos últimos seis campeões perderam jogos ou pontos para rebaixados. O Corinthians perdeu, em 2017, para o Atlético Goianiense, o Palmeiras caiu para o Sport, em 2018, o Flamengo empatou com o Botafogo, em 2020, o Atlético caiu contra o Grêmio, em 2021, e o Palmeiras de Abel Ferreira estreou perdendo em casa do Ceará, mais tarde com queda confirmada.
Dos últimos seis vencedores, só o Flamengo de Jorge Jesus não perdeu pontos para um clube rebaixado.
Na Inglaterra, desde a segunda rodada de 2013/14, quando o Manchester City foi derrotado pelo Cardiff, isto não acontece.
Difícil ocorrer no Brasileirão o fenômeno Leicester, esta sim uma surpresa na temporada. As zebras aqui são rodada a rodada, não em relação ao troféu.
Atlético, Flamengo, Fluminense e Palmeiras são os maiores candidatos ao título. Claro que pode aparecer outro candidato. Parece mais difícil do que quando o Athletico Paranaense foi o vencedor de 2001, o São Caetano vice em 2000 ou o Coritiba vencedor em 1985.
O mundo mudou e o Brasileirão também. No passado, aqui jogavam Zico, Sócrates, Toninho Cerezo, Falcão, Pelé... Hoje, os talentos viajam para a Europa e aqui ficam as promessas. Muitas surpreendentes, quase tanto quanto resultados a cada final de semana.
É o que o Campeonato Brasileiro tem e outros não têm. Jovens craques descobertos, de modo surpreendente.
E as surpresas. Aqui, o campeão perde do rebaixado.
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