Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
O Flamengo que Sampaoli viu na estreia do Brasileirão
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Jorge Sampaoli tem estilo particular.
Pode fazer saída de três homens, ora com dois zagueiros e um lateral, ora com dois beques e um volante, ora com os zagueiros e o goleiro.
Isto significa variar a primeira linha com dois ou três homens na construção do jogo.
Na frente, sempre chegam cinco. Sempre.
Também sempre haverá pressão nos zagueiros do adversário, como o Flamengo tentou fazer contra o Coritiba.
Precisa ser mais forte do que foi contra o Coritiba.
Dos 16 desarmes do Flamengo, cinco foram à frente do meio de campo.
Para o padrão Sampaoli, é pouco.
O Flamengo fez um jogo bom contra um adversário frágil.
A tendência é que o rubro-negro fique mais forte.
E que tenha Bruno Henrique, substituto de Éverton Cebolinha aos 24 do segundo tempo.
No Santos, de 2019, Sampaoli chegou ao mesmo tempo em que Bruno Henrique negociava sua transferência para a Gávea.
Foi enorme frustração para o técnico argentino não poder trabalhar com o jogador, a quem admira pela velocidade, técnica e capacidade de pressionar.
Quatro anos depois, Sampaoli poderá trabalhar com Bruno Henrique. Se estiver bem fisicamente, o argentino vai adorar. Bruno Henrique também.
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