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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

O Flamengo que Sampaoli viu na estreia do Brasileirão

Jorge Sampaoli conversa com Marcos Braz no Maracanã - Igor Siqueira / UOL
Jorge Sampaoli conversa com Marcos Braz no Maracanã Imagem: Igor Siqueira / UOL

Colunista do UOL

16/04/2023 17h46

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Jorge Sampaoli tem estilo particular.

Pode fazer saída de três homens, ora com dois zagueiros e um lateral, ora com dois beques e um volante, ora com os zagueiros e o goleiro.

Isto significa variar a primeira linha com dois ou três homens na construção do jogo.

Na frente, sempre chegam cinco. Sempre.

Também sempre haverá pressão nos zagueiros do adversário, como o Flamengo tentou fazer contra o Coritiba.

Precisa ser mais forte do que foi contra o Coritiba.

Dos 16 desarmes do Flamengo, cinco foram à frente do meio de campo.

Para o padrão Sampaoli, é pouco.

O Flamengo fez um jogo bom contra um adversário frágil.

A tendência é que o rubro-negro fique mais forte.

E que tenha Bruno Henrique, substituto de Éverton Cebolinha aos 24 do segundo tempo.

No Santos, de 2019, Sampaoli chegou ao mesmo tempo em que Bruno Henrique negociava sua transferência para a Gávea.

Foi enorme frustração para o técnico argentino não poder trabalhar com o jogador, a quem admira pela velocidade, técnica e capacidade de pressionar.

Quatro anos depois, Sampaoli poderá trabalhar com Bruno Henrique. Se estiver bem fisicamente, o argentino vai adorar. Bruno Henrique também.