Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Maracanã precisa de plano para centenário
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Havia um plano Maracanã 2050, com previsão sobre o que fazer para o centenário do mais emblemático estádio do planeta. A Odebrecht pode ter todos os pecados. Na gestão do Maraca, também. Mas tinha plano traçado pelo antigo presidente do consórcio, Mauro Darzé.
O projeto do Maracanã atual parece ser receber a próxima crítica sobre o gramado. Isso porque as cadeiras quebradas não aparecem no vídeo. São muitas.
A partir de hoje, o governo Cláudio Castro tem o desafio de definir o que quer e planeja para o maior patrimônio físico do futebol do Brasil.
Pode-se renovar pela oitava vez seguida a concessão provisória para Flamengo e Fluminense, abrir de fato a licitação ou oficializar que o governo por tempo indeterminado assuma o estádio para cuidar dele de forma precária.
A verdade é que cabe ao governo anunciar e fazer o plano do Maracanã 100 anos. Parece distante, mas sem plano, o maior estádio do país, que pode ser o melhor do mundo, chegará em estado de sucata daqui a 27 anos.
Não pode ser uma disputa de clubes.
Tem de ser uma decisão de Estado.
O Maraca não é do Flamengo, nem do Fluminense nem do Vasco. O Maraca é nosso, do Brasil e do mundo.
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