Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Luxemburgo estreia em sua nona Libertadores e primeira pelo Corinthians
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Vanderlei Luxemburgo estreou como técnico em Libertadores pelo Flamengo, em 1991.
Viveu uma exibição de glória contra o Corinthians. Tenebrosa pela violência, a noite das garrafadas no Pacaembu teve vitória rubro-negra por 2 x 0, gols de Gaúcho e Wilson Mano (contra), diante de apenas 18 mil corintianos, que invadiram os bares e atiraram garrafas para o gramado.
Aquela campanha terminou nas quartas de final, com vitória do Flamengo sobre o Boca Juniors por 2 x 1, no Maracanã, e derrota por 3 x 0, em La Bombonera.
Luxa voltaria ao torneio em 1994, como técnico do Palmeiras e a convicção geral de que seria o próximo técnico do Brasil a ganhar o torneio, depois de Telê Santana.
Não foi. Aquela edição terminou nas oitavas de final, derrota para o São Paulo de Telê, com dois gols de Euller, três dias depois de voltar de uma excursão à Rússia e ao Japão.
Da certeza de que seria vencedor até hoje, Luxemburgo viu técnicos improváveis ganharem o torneio sul-americano antes dele próprio: Felipão, Paulo Autuori, Antônio Lopes, Abel Braga, Celso Roth, Muricy Ramalho, Tite, Cuca, Renato Gaúcho e Dorival Júnior, sem contar Jorge Jesus e Abel Ferreira.
O mais longe de Vanderlei Luxemburgo foram as semifinais de 2007, eliminação contra o Grêmio, de Mano Menezes, graças a um gol gremista como visitante.
Dirigiu também em 2004, só os dois primeiros jogos pelo Cruzeiro, antes de ser dispensado.
Em 2012, só os dois jogos da primeira fase, contra o Real Potosí, antes de ser demitido pelo Flamengo.
Em 2013, levou o Grêmio até as oitavas, ganhou o primeiro jogo na Arena por 2 x 1 e já estava fora, quando Roger Machado orientou em Bogotá e os gremistas foram eliminados com derrota por 1 x 0.
Em 2020, os cinco primeiros jogos antes de cair no Palmeiras, apesar de invicto na Libertadores, mais tarde vencida por Abel Ferreira.
Completou só mais uma campanha, além de 1991, 1994 e 2007. Em 2009, pelo Palmeiras, caiu nas quartas de final contra o Nacional, de Montevidéu, também pelo gol como visitante marcado pelos uruguaios no Parque Antarctica.
Nunca dirigiu uma partida do Corinthians em Libertadores.
Nesta terça-feira, na Neo Química Arena, será sua primeira vez.
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