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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Corinthians só estanca a crise e São Paulo segue sem profundidade

Colunista do UOL

14/05/2023 18h04

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O clássico foi bom, não foi ruim, mas chamou mais a atenção pelos defeitos de Corinthians e São Paulo do que por seus acertos.

Luxemburgo montou um time defensivo, em busca do contra-ataque.

Não é justo dizer que tivesse muito mais repertório, para fazer diferente, em meio a um período de cinco jogos sem vitória e necessidade de estancar a crise, que se tornou incontornável depois da chegada e saída de Cuca.

O primeiro time a ter quatro técnicos diferentes nas quatro primeiras rodadas do Brasileirão começou o jogo bem, teve chance de fazer 1 x 0 e sofreu 1 x 0 em jogada de Rafinha, não perseguido por Roger Guedes — é claro que não.

Finalizou mais do que o rival, não por ser melhor, mas proque o São Paulo comina o jogo com a circulação de bola, mas não consegue castigar o goleiro rival. Só uma finalização no alvo de Cássio, a de Michel Araújo, na jogada do gol, aso 14 minutos.

O Corinthians sentiu a chance de perder de novo, demorou pelo menos dez minutos, para se reencontrar, chegou ao empate em pênalti cobrado por Roger Guedes, sofrido por Wesley, recuperado por Luxemburgo. O menino tem facilidade para o drible e boas finalizações, estreou contra a Portugues-RJ, na Copa do Brasil do ano passado, jogou cinco partidas com poucos minutos e desapareceu das convocações, antes da chegada de Luxemburgo.

Wesley foi bem, sofreu o pênalti, foi substituído por cãibras. A entrada de Ádson serviu para fazer a última finalização corintiana, a oitava do jogo, aos 46 da segunda etapa — o São Paulo chutou cinco vezes, só uma na meta.

O clássico não foi ruim. Nem bom.

Serviu para manter a ideia de consistência são-paulina depois da chegada de Dorival Júnior. Segue faltando alguma coisa.

Serviu também para o Corinthians manter o tabu, de 10 vitórias e 7 empates em Itaquera contra o São Paulo.

Não dá para dizer que Luxemburgo encontrou a solução para fazer boa campanha neste ano.