Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Brasil contra racismo vence com quatro gols de craques negros
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O estádio do Espanyol aqui está catalogado como palco racista, porque o amigo de Vinicius Junior, Felipe Silveira, foi alvo de manifestação ostensivamente preconceituosa em sua chegada ao Cornelà El-Prat. O segurança, na catraca de entrada, apontou uma banana e afirmou ser sua arma. Contra a discriminação, a seleção brasileira do técnico interino Ramon Menezes utilizou dribles e inteligência como argumentos.
Não foi um jogo espetacular, mas sim especial.
Por ser uma vitória anti-racista com quatro gols de jogadores negros.
O primeiro caprichosamente marcado por Joelinton, no rebote do toque de Casemiro, depois de cobrança de falta de Rodrygo.
O atacante do Real Madrid marcou o segundo, finalizando com incrível competência na saída do goleiro Koné
Guiné diminuiu em erro de Marquinhos, que não subiu e permitiu o cabeceio do centroavante Guirassy, do Stuttgart.
No segundo tempo, o Brasil trocou o uniforme todo preto, inédito, pela tradicional amarela com calções azuis e meias brancas.
O futebol seguiu orgulhosamente negro. O terceiro gol marcado por Militão, de cabeça, após cobrança de escanteio curto e cruzamento de Paquetá.
A cena do jogo foi Casemiro entregando a bola a Vinicius Junior, para que cobrasse o pênalti que resultou no placar definitivo de 4 x 1.
Vinicius precisava deixar sua marca.
O Brasil deixou a sua.
Ganhou por 4 x 1 e, contra o racismo, deixou quatro gols de craques negros como marcar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.