Topo

Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Flamengo manda no segundo tempo após ser dominado no primeiro

Dudu, do Palmeiras, comemora seu gol sobre o Flamengo, pelo Brasileirão - Marcello Zambrana/AGIF
Dudu, do Palmeiras, comemora seu gol sobre o Flamengo, pelo Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colunista do UOL

08/07/2023 23h01

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Não é fácil jogar contra Jorge Sampaoli.

Depois de um primeiro tempo de superioridade palmeirense, sem conseguir fazer o segundo gol e levando bola na trave de Éverton Cebolinha nos acréscimos, Sampaoli retornou com Éverton Ribeiro. Passou a controlar a posse de bola, que subiu de 49% para 57%.

Dez minutos depois, escalou De Arrascaeta no lugar de Éverton Cebolinha e puxou Gérson para a meia esquerda.

Parecia ser o homem da amplitude, mas fazia dupla com Ayrton Lucas, sem que Artur conseguisse ajudar Mayke na marcação, nem que Gabriel Menino se definisse como marcador de Gérson.

O Flamengo foi encurralando o Palmeiras, até obrigar Abel Ferreira a trocar Artur por Murilo. Um pouco pela lesão no calcanhar do atacante, um pouco para definir melhor os marcadores.

Sampaoli reagiu imediatamente colocando Bruno Henrique.

Ficavam seis atacantes rubro-negros contra uma linha de cinco defensores palmeirenses.

O Palmeiras raras vezes conseguia contrapor a posse de bola e, quando tinha contra-ataques, desperdiçava com passes errados, como num lançamento de Gabriel Menino para Rony.

Foi assim, com o estádio inteiro vendo que sairia o empate rubro-negro, merecido, até Éverton Ribeiro carregar pela direita e cruzar na medida para De Arrascaeta finalizar.

O pior momento do Palmeiras na temporada coincide com o sétimo jogo sem gol de bola parada.

Não se pode nem saber o que Abel Ferreira pensa disso, porque o Palmeiras não fala com a imprensa.

Ponto que a CBF deve resolver. Como em qualquer jogo de Champions League, de Copa do Mundo, as entrevistas devem ser obrigatórias.

Não se trata de conversar com a imprensa, mas com a opinião pública.

O Palmeiras não ganha do Flamengo no Allianz Parque desde 2017, duas derrotas e quatro empates. Por outro lado, venceu duas e empatou três vezes nos últimos cinco encontros com os rubro-negros.