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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

A lei do silêncio e os amigos de João Martins

Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, no jogo contra o Botafogo, pelo Brasileirão - Maxi Franzoi/AGIF
Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, no jogo contra o Botafogo, pelo Brasileirão Imagem: Maxi Franzoi/AGIF

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O Regulamento Geral das Competições da CBF prevê punição aos clubes que não concederem entrevistas depois das partidas no Brasil. Pode haver desde advertência até multa de R$ 500 mil.

Como o Palmeiras não realizou conferência de imprensa em uma partida da Copa do Brasil e outra do Brasileiro, as multas poderiam somar R$ 1 milhão.

Mas precisa haver denúncia ao STJD.

A sensação no Brasileiro é de impunidade, diferentemente da Libertadores. Os clubes assinam regulamentos que preveem a obrigatoriedade de entrevistas que atendem aos detentores de direitos de transmissão, aos torcedores e patrocinadores. Não pergunte se sabem o que assinam.

A sensação de impunidade é semelhante à falta de credibilidade. Depois de João Martins e Felipão falarem em "sistema" e "lá de dentro", o final de semana foi marcado por declarações de desconfiança de Harlei, vice de futebol do Goiás, e Renato, técnico do Grêmio.

João Martins merece punição no STJD.

Mas Renato e Harlei fazem com que a punição apenas ao assistente palmeirense pareça dois pesos e duas medidas.

A verdade é que ninguém dá demonstração pública de absoluta crença nas instituições do futebol brasileiro.

Precisa haver um longo trabalho para transformar isso.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado, Harlei Menezes é vice-presidente de futebol do Goiás, não diretor. O erro foi corrigido

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL