Topo

Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

A guerra das torcidas e outras guerras

PM monta barreira no Allianz antes de Palmeiras x Ituano. Em Palmeiras x Flamengo, demorou - Matheus Godoy/UOL Esporte
PM monta barreira no Allianz antes de Palmeiras x Ituano. Em Palmeiras x Flamengo, demorou Imagem: Matheus Godoy/UOL Esporte

Colunista do UOL

12/07/2023 15h21

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O promotor Rogério Leão Zagallo pediu e conseguiu a libertação de Leonardo Felipe Xavier Santiago, 26, acusado de atirar a garrafa que, ao se estilhaçar, atingiu o pescoço de Gabriela Anelli, morta dois dias depois.

Enre outras coisas, Zagallo critica a ação do delegado do futebol, Cesar Saad, por ter declarado que Leonardo Felipe admitiu ter atirado a garrafa;

Pelo amor de Deus!

Além de Lula x Bolsonaro, palmeirenses x rubro-negros, vamos criar uma guerra além da guerra das torcidas?

Se o delegado deveria ou não ter dado a declaração, não é o caso do promotor discutir. Se entende que não há provas, que peça o habeas-corpus. Parece estranho o promotor público defender o acusado, mas que seja....

A pergunta, então, é por que as testemunhas em frente ao portão D, da torcida visitante, dizem que "foi o cara do boné amarelo?"

Não se pode punir quem não cometeu crime. Óbvio!

Por outro lado, o futebol precisa de um pacto, um tratado de não agressão que produza o efeito da Lei Seca no Rio de Janeiro.

Já reparou como a Lei Seca funciona no Rio?

Trata-se de vontade política.

Se o promotor público fizer o papel de acusador do delegado, vamos passar mais trinta anos andando em círculos.