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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

São Paulo anula Palmeiras no Allianz e vai à semifinal da Copa do Brasil

Anderson Daronco: Palmeiras não tem do que reclamar - ANDERSON LIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Anderson Daronco: Palmeiras não tem do que reclamar Imagem: ANDERSON LIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

13/07/2023 23h20

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Mais uma vez, o Palmeiras informou na chegada ao estádio que não daria entrevistas.

Virou várzea e a CBF não anuncia nenhuma punição a quem não cumpre o Regulamento Geral das Competições.

Ao final do jogo, o diretor-executivo Anderson Barros deu entrevista. Disse que não deixa de comunicar sua torcida, porque o Palmeiras tem canais de comunicação. Por esta visão, ninguém precisa mais da imprensa. Não é verdade. O Brasil precisa.

Em campo, o São Paulo foi melhor do que o Palmeiras a partir dos 30 minutos da primeira etapa.

Até ali, as jogadas de Dudu pela direita, Piquerez e Raphael Veiga pela esquerda levavam mais perigo ao goleiro Rafael.

Mas, quando Piquerez marcou o primeiro gol, aos 34 minutos, o São Paulo já usava os corredores laterais com competência e levava mais perigo a Wéverton.

Foi de um cruzamento despretensioso, e errado, de Piquerez, que saiu o gol que colocou o Palmeiras em vantagem.

E de uma falha de Mayke, completada por Luan não ter conseguido dar o bote em Caio Paulista, o empate de Caio Paulista, aos 4 da segunda etapa. O segundo do São Paulo foi em infiltração de David, aos 43.

O Palmeiras parece cansado, desconcentrado, errando passes que não costumava errar, apesar de internamente o clube não considerar que é este o fator de declínio da equipe, que só venceu duas das últimas oito partidas.

Coincidem estes oito jogos com o período sem gols de bola parada do time de Abel Ferreira. No ano, foram 32% anotados em faltas, pênaltis e escanteios. Rarearam.

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São Paulo, ao contrário, impõe-se como o time que mais incomoda o Palmeiras, desde a chegada do treinador português ao Brasil. Agora são sete vitórias em 19 clássicos contra os palmeirenses