Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Dorival Júnior é o Ancelotti brasileiro. É a visão no São Paulo
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"É o Ancelotti brasileiro."
A frase circula pelo Centro de Treinamento da Barra Funda desde o retorno de Dorival Júnior ao São Paulo, há três meses.
São 13 vitórias, 5 empates e 4 derrotas desde 22 de abril, quando estreou contra o América.
A admiração é pela junção de conhecimento tático com capacidade de administrar vaidades.
O que se diz é que o ambiente melhorou muito nos últimos três meses.
Ancelotti é brilhante taticamente. Compreendeu marcação por zona com o sueco Nils Liedholm, foi jogador do ápice do pressing do Milan de Arrigo Sacchi. Mas o que cada jogador brasileiro diz é que seu grande diferencial é a capacidade de lidar com situações duras dentro do grupo
Dorival Júnior é visto assim. Não por todos dentro do São Paulo, mas a frase que dá título a este texto foi reproduzida a partir de um diálogo com um personagem importante no dia a dia do Centro de Treinamento.
O técnico do São Paulo venceu o Palmeiras duas vezes e não perde nenhum mata-mata desde 2016, quando caiu pelo Santos nas quartas de final da Copa do Brasil contra o Internacional.
No ano passado, venceu todos os seis jogos da Copa Sul-Americana no comando do Ceará. Depois, foi campeão invicto da Libertadores ganhando todos os sete jogos que disputou pelo Flamengo.
Preterido na Gávea, voltou ao São Paulo com o sentimento de ter deixado trabalho incompleto no Morumbi.
Pode completar. O São Paulo não ganha um título nacional, ou internacional, desde 2012. Nunca conquistou a Copa do Brasil, quase uma maldição desde que Telê Santana disse à diretoria para não disputar o torneio, em 1992, porque era o caminho mais curto para a Libertadores e a vaga já estava garantida pelo título continental já vencido meses antes.
O Ancelotti brasileiro pode estar a quatro jogos de encerrar esse jejum.
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