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OpiniãoEsporte

O Brasil trabalha para ser o país do futebol feminino

A maneira como o país se prepara para assistir à seleção brasileira na Copa do Mundo feminina dá a demonstração de como as coisas podem avançar. Por mais que ainda não seja o lugar em que pais e mães presenteiam as recém-nascidas como bolas de futebol, mas da quantidade, de 203 milhões de habitantes, é preciso tirar a qualidade.

Coisa que já se percebe, pelo talento de Marta, Debinha, Andressa Alves, Tamires, Gabi Nunes, Geyse...

O início da Copa do Mundo marca um misto de esperança e realidade.

O realismo exige entender a disputa com a França pelo primeiro lugar do Grupo F.

Se vencer este duelo, a chance de ser primeiro colocado da chave existirá. Neste caso, fugir da Alemanha nas oitavas de final, da Inglaterra nas quartas de final.

Não existirá caminho fácil e o cruzamento do líder do grupo pode incluir o Canadá no segundo mata-mata.

Melhor, em tese, do que enfrentar alemãs e inglesas.

A esperança é de voltar a jogar sem temer algumas das seleções que, no passado, não se impunham.

Quando a seleção foi vice-campeã mundial, em 2007, a Inglaterra não era uma potência, Holanda, França, Itália eram sabidamente inferiores.

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Hoje, é mais difícil.

O equilíbrio na Finalíssima, empate com a Inglaterra, vitória no amistoso contra a Alemanha, mostram que o caminho para a elite não é longo.

Mas exige trabalho e olho firme na realidade.

A Copa do Mundo está crescendo e o conhecimento se espalhando por mais nações.

Daí exigir trabalho sério da CBF.

Hoje, o mais provável é pensar em quartas de final.

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Com um pouco de sorte no cruzamento, pode ir mais longe.

Com mais trabalho, pensar em ser campeão mundial em pouco tempo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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