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Brasil tem 40% dos finalistas da América do Sul com hegemonia inédita

Dos catorze times brasileiros que entraram nas duas competições de clubes da América do Sul, Libertadores e Sul-Americana, treze estão nas oitavas-de-final. Só o Santos fracassou.

Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, Palmeiras, Internacional, Flamengo e Fluminense na Libertadores.

América, Bragantino, Goiás, Corinthians, São Paulo, Botafogo e Fortaleza na Sul-Americana.

O domínio brasileiro produziu debates no Chile e na Argentina sobre a possibilidade de se concorrer com os clubes daqui.

Na ESPN, Paolo Guerrero foi questionado sobre haver ou não haver chance de um argentino conquistar a Libertadores.

No Chile, debate-se como o lanterna do Brasileirão é capaz de golear o Colo-Colo por 5 x 1.

Acredite, isto não é bom.

A não ser que sirva para se compreender que é hora de construir um Campeonato Brasileiro de verdade, competitivo como as ligas da Itália, França e Alemanha, abaixo apenas de Inglaterra e Espanha e com o sonho de concorrer com elas.

Por enquanto, serve apenas para nos iludirmos como a ideia de que o futebol brasileiro está na elite.

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Entre os clubes, não está. Embora os garotos saiam daqui para serem preparados e brilharem lá, os que saem direto do Campeonato Brasileiro não encantam ao chegarem à elite europeia. Casos de Danilo e Scarpa, no Nottingham Forest. Diferente de Luís Henrique, ex-Fluminense, de boa temporada pelo Betis, sem encanto suficiente para ser contratado imediatamente por um dos gigantes.

O Brasil pode ser muito melhor do que é hoje.

Mas domina a América do Sul como nunca aconteceu antes.

São treze finalistas das duas principais competições do continente. No ano passado, foram onze. No retrasado, dez.

De 32 times com chance de título continental, 40% estão no Brasil.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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