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Ary Borges brilha e representa Brasil renovado em busca de ser potência

A grande notícia da estreia do Brasil na Copa do Mundo foi a nova geração.

Ainda que muita gente não entenda por que razão Marta começa no banco de reservas, a própria craque sabe o que representa.

Estará pronta, física e mentalmente, para brilhar, quando for chamada.

Mais importante neste momento é descobrir a nova geração, a que será campeã mundial, se não ainda na Austrália, talvez no Brasil, daqui a quatro anos.

Ary Borges foi a melhor jogadora em campo, autora de três gols e uma assistência.

Fez o lado direito do meio-de-campo e não se restringiu a ele. Circulou, entrou em diagonal, grande capacidade de se posicionar na grande área, fez até gol de centroavante, no rebote do cabeceio de Bia Zanerato.

Marta entrou aos 29 minutos do segundo tempo, para defender e tentar ampliar o recorde de maior artilheira em Copas do Mundo, independentemente do gênero — Klose marcou 16 nos Mundiais masculinos.

Será mais importante ter Marta por mais minutos contra a França.

Fundamental agora é construir o time, não o mito.

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Marta já é a maior jogadora da história.

A questão é fazer do Brasil o melhor time do mundo.

A goleada contra o Panamá deixa o caminho sedimentado para tentar ser campeã do Grupo F, sair do cruzamento contra a Alemanha nas oitavas e Inglaterra nas quartas, enfrentar quem sabe a Coreia do Sul nas oitavas e Canadá nas quartas.

Não significará vida fácil, mas um caminho mais real até as semifinais.

O início com goleada sobre o Panamá é promissor.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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