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São Paulo contratará James Rodríguez convicto de não ter novo Daniel Alves

James Rodríguez é o meia que o São Paulo procurava, inicialmente pensando na janela de janeiro, mas disposto a fechar nesta semana se fosse possível. O camisa 10 capaz de fazer gols, numa procura no mercado por um equivalente tricolor ao que Raphael Veiga representa para o Palmeiras. A imediata pergunta ao saber do negócio, antecipado pelo repórter Venê Casagrande e confirmado no UOL por André Hernan, é por que razão acreditar que James não representará para a gestão Julio Casares o que Daniel Alves significou para o fim da administração Leco.

Há até ponderações técnicas a se fazer. Na temporada 2020/21, James jogou pelo Everton, sob o comando de Carlo Ancelotti. Entrou em campo em 23 das 38 rodadas, marcou seis vezes e deu quatro passes. O índice não é ruim, mas ficou de fora de 40% do campeonato — duas vezes começou no banco de reservas.

Depois disso, passou pelo Al Rayyan, do Qatar, e jogou a temporada 2022/23 pelo Olympiacos, da Grécia. Disputou 20 das 36 partidas de seu clube na campanha do terceiro lugar no campeonato nacional. Marcou cinco gols e deu seis passes. Números bons, mas outra vez ficou fora de 45% das partidas.

Do ponto de vista financeiro, James Rodriguez receberá menos da metade do que Daniel Alves recebia. Não é pouco dinheiro. O São Paulo acredita na capacidade financeira maior, atualmente. A expectativa é fechar a temporada com receita de R$ 600 milhões, abaixo apenas de Flamengo, Palmeiras e Corinthians. Também se confia na capacidade de arrecadar mais se voltar a conquistar troféus nacionais ou internacionais, Copa do Brasil e Sul-Americana envolvidas.

Se James jogar bem, o negócio pode parecer positivo, diferentemente do que aconteceu com Daniel Alves.

Importante ponderar que Daniel não jogou mal no Morumbi, embora tenha oferecido muito menos qualidade do que dele se esperava quando voltou da Europa. Mostrava também mais dignidade do que apresentou fora de campo, depois de sair dos estádios brasileiros.

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Diferentemente do que foi informado no texto, o São Paulo prevê receita de R$ 600 milhões em 2023, não de R$ 600 mil. O erro foi corrigido.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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