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Chuta, Fluminense! Contra atacante improvisado como goleiro, Flu empata

O Fluminense perdeu Marcelo, expulso, aos 14 minutos do segundo tempo, depois de um terrível acidente.

Sem intenção, o lateral brasileiro pisou na perna do zagueiro argentino Luciano Sánchez, que teve fratura.

Marcelo levou as mãos à cabeça. O árbitro chileno Piero Maza quase pediu desculpas por ter de expulsar alguém que, sabidamente, não teve a intenção de cometer a falta.

Mas era cartão vermelho. Inevitável.

O Fluminense passou à posição de espectador, marcando, sem trocas de posição, sem agredir o Argentinos Juniors, até Diogo Barbosa ser atingido pelo goleiro Arias, aos 31 da segunda etapa. O treinador do Argentinos, Gabriel Milito, tinha acabado de fazer a quinta alteração.

O meia Leonardo Heredia foi para o gol. Artilheiro do time na Libertadores, estava claro que não teria condição de alcançar chutes bem feitos, apesar de seu 1,85 m.

Acontece que o Flu só chutou uma vez contra o atacante improvisado como goleiro. Samuel Xavier empatou a partida aos 41 minutos do segundo tempo. Bem chutada, a bola não foi indefensável. Ou não seria se o goleiro fosse... goleiro!

O lance salvou o Fluminense da derrota e permite a classificação com vitória simples, no Maracanã, na próxima terça-feira.

Mas o Flu ainda não jogou o que pode.

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Passou vinte minutos dominado pelo Argentinos Juniors, sofreu o gol de Ávalos, aos 14 da primeria etapa, equilibrou-se com trocas de passes, mas pouca agressividade. Controlou as ações da primeira etapa, sem conseguir ameaçar.

No segundo tempo, enquanto tinha onze contra onze, acertou a trave, com André. Depois, novamente chutou no poste, com Keno.

Chegou a fazer o segundo gol, anulado por impedimento de Léo Fernandez.

O Fluminense equilibrou o jogo, mas pode atuar em nível mais alto.

Trocar passes como sabe, transformar em agressividade perto da área rival.

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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